tag:blogger.com,1999:blog-69853127393093409612024-03-05T01:27:30.149-03:00Armarinho da PolíticaAviamentos da vida pública e outras miudezas maisZé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.comBlogger113125tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-25558074273628907552013-07-16T02:15:00.001-03:002014-02-02T11:42:51.023-02:00A OCUPAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE E A INCAPACIDADE POLÍTICA DO SEU PRESIDENTE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja4LgLMz90REviw-TFATp8F-x1YgHbtFDTtktoUerDAYqo4a2qEoQZ3n6p6YPCUB8ypV8vIuIqEfvxxQhtMmhrw0jiVsyS51QGRlVYfAN13rc4jkGlpLY1diNtJsZgitfuw1S5f0XOla_F/s1600/imagem41361.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja4LgLMz90REviw-TFATp8F-x1YgHbtFDTtktoUerDAYqo4a2qEoQZ3n6p6YPCUB8ypV8vIuIqEfvxxQhtMmhrw0jiVsyS51QGRlVYfAN13rc4jkGlpLY1diNtJsZgitfuw1S5f0XOla_F/s400/imagem41361.jpg" height="140" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Covardia: o "doutor" Thiago e o seu patético "Gabinete da Crise", escondidos na Assembléia Legislativa pouco antes da cacetada da juíza da 1ª Vara da Fazenda de Porto Alegre, que entendeu a manifestação do Bloco de Luta pelo Transporte 100% Público como pacífica e sem danos ao patrimônio público.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Os fatos
envolvendo a ocupação do plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre por
integrantes do “Bloco de Luta pelo Transporte 100% Público” remetem a diversas
reflexões, notadamente quanto à capacidade de certos representantes políticos
municipais para o equacionamento de situações como a ora vivida pelo parlamento
da capital gaúcha.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> A coisa começou na quarta-feira, dia 10/07
quando, ao final da sessão plenária, integrantes do movimento mencionado
ocuparam o plenário da Câmara pleiteando a implantação do passe livre para
estudantes, idosos e desempregados, bem como a transparência dos
procedimentos que levam à fixação das tarifas do transporte coletivo em Porto
Alegre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> A partir deste fato, diversas rodadas de
negociação passaram a ser desenvolvidas pela presidência da Câmara e
representantes de algumas bancadas de partidos com representação no Legislativo
da Capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> Na madrugada de sábado (13/07),
encaminhava-se um acordo: de um lado, os vereadores se comprometiam a
apresentar um projeto dispondo sobre a transparência dos procedimentos de
fixação das tarifas, bem como encaminhar, ao Poder Executivo, a proposta
relativa ao passe livre, uma vez que tal projeto envolve a mobilização de
recursos públicos; de outro lado, o presidente da Câmara, ver. Dr. Thiago
Duarte, do PDT (ele se autodenomina exatamente assim, apesar de não possuir o
título acadêmico referido, tendo apenas graduação como médico), pedia que a
desocupação do plenário ocorresse até o meio-dia de domingo (14/07).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> Levada a questão à assembléia dos
manifestantes, a primeira parte foi aceita sem reparos; quanto à segunda,
pediram que a desocupação ocorresse na manhã de segunda-feira, uma vez que havia
seminários agendados para o domingo, visando discutir e elaborar os projetos a
serem encaminhados aos vereadores. O presidente da Câmara não aceitou a
desocupação na segunda-feira e partiu, ainda no sábado, para a propositura de
uma ação de reintegração de posse do plenário Otávio Rocha, ocupado pelos
manifestantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> Decidindo liminarmente a questão, o juiz
plantonista do Foro Central de Porto Alegre deferiu a reintegração, mas
determinando o seu cumprimento somente em dias úteis, das 6 às 20h, o que
remetia para a manhã de segunda-feira. Na verdade, a decisão do juiz foi
salomônica, pois preservava a autoridade do presidente da Câmara, deferindo o
pedido, mas também dava tempo para a conciliação dos interesses, uma vez que os
manifestantes se comprometiam a desocupar o espaço na manhã do mesmo dia, tudo de forma a evitar um conflito que se prenunciava de grandes proporções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> A partir daí, um festival de decisões
estapafúrdias passou a se descortinar por parte daqueles que – destaque para o
presidente da Câmara – tinham nas mãos todos os instrumentos para uma solução
pacífica para a contenda, com exceção das bancadas do PT e do PSOL, que buscavam uma solução negociada para o impasse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> Contrariado por não ter o pedido de
desocupação ainda no domingo atendido, o presidente da Câmara, “Dr.” Thiago
Duarte, se recusou a receber os projetos dos manifestantes, inaugurando um
conflito permeado por uma sucessão de atos patéticos que apenas depuseram
contra a capacidade das forças políticas conservadoras que dominam a Câmara para a solução de conflitos como este, nascido das intensas mobilizações da sociedade
brasileira ocorridas em junho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> Os manifestantes, a seu turno, decidiram
não desocupar o plenário da Câmara enquanto não tivessem as suas propostas
recebidas pelo presidente da mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> O “Doutor” resolveu, então, transferir o
ônus da sua incapacidade política e de seus aliados, de resto integrantes da
base do prefeito José Fortunati (PDT), para o colo do governador Tarso Genro
(PT), alegando que o governador se recusava a permitir que a Brigada Militar do
Estado atuasse para expulsar, em cumprimento a uma ordem judicial para a qual
não tinha ainda sido notificada, os ocupantes do plenário da Câmara. </span><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;">Chegou a ameaçar – pasmem – em pedir o </span><i style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;">impeachment</i><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> do governador por isso.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> Mas isto ainda foi pouco: aconselhado por
alguns dos mais ineptos, reacionários e mal-intencionados integrantes dos
partidos que o apóiam, o presidente fechou a Câmara e foi esconder-se na Assembléia
Legislativa do Estado, presidida pelo deputado Pedro Westphalen (PP), instalando lá um “gabinete de crise”, de onde
passou a disseminar idiotices como a de que havia sido impedido pelos
manifestantes de entrar na Câmara, e que o governador estava perpetrando um
“golpe político” ao não permitir que a Brigada Militar procedesse à retirada
dos manifestantes do plenário da Câmara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> No entanto, uma pedra (uma pedra não, um
Everest) apareceu no caminho: decidindo sobre um agravo de instrumento
interposto pelo Diretório Central dos Estudantes da PUCRS, a juíza da 1ª Vara
da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, em sede de retratação
parcial, suspendeu a liminar concedida pelo juiz plantonista no sábado, observando
que “c</span><em><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">onsiderando o certificado pelos
Oficiais de Justiça que compareceram à Câmara de Vereadores e verificaram a
presença de mais de 400 pessoas, inclusive, crianças, em uma ocupação pacífica
e organizada. </span></em><em><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: Arial; font-size: 10.0pt; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">[e que] </span></em><em><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Também, não há indícios de
depredação do patrimônio público pelos manifestantes.</span></em><em><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: Arial; font-size: 10.0pt; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">[e]</span></em><em><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">
Dessa sorte, entendo que a medida drástica de retirada forçada desses cidadãos
não é o melhor caminho, neste momento”,</span></em><em><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-family: Arial; font-size: 10.0pt; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> e marcando uma
audiência de conciliação para o dia 17/07, quarta-feira, às 15h.<o:p></o:p></span></em></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> Pergunta instantânea: não teria sido mais
adequado se o “Doutor” presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre tivesse
recebido, na primeira hora da segunda-feira, os projetos elaborados pelos
manifestantes no domingo, ao invés de mergulhar a instituição numa sucessão de
medidas estúpidas e oportunistas como se refugiar no gabinete do presidente da
Assembléia Legislativa e tentar transferir a responsabilidade pela sua
incapacidade política para o governador sob a alegação de que este não mandou a
polícia reprimir os manifestantes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"> A resposta é sim, até mesmo porque, se houver um rasgo de sensatez a iluminar o presidente da Câmara, é o
que ocorrerá na audiência de conciliação da quarta-feira 17/07. Mas, ao contrário, e
vislumbrando, de forma oportunista, tirar proveito político do episódio, o
“Doutor”, na verdade, atirou no próprio pé, seja pela incapacidade de avaliar
adequadamente a questão, seja pela influência recebida de cérebros cuja
inteligência somada não superaria a de uma galinha. (Aliás, a legislatura que se
inicia já dá sinais de ser a mais medíocre da história recente da Câmara
Municipal de Porto Alegre – mas isto já é outra história).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Por fim, deve ser esclarecido que não se está a defender aqui a
ocupação do plenário da Câmara de Porto Alegre mesmo por mensageiros daquelas
que podem ser consideradas as mais nobres causas, mas sim, de mostrar como a
falta de inteligência e a covardia, diante de um fato concreto, daqueles em cujas mãos está a solução do problema,
agravada por um oportunismo político amazônico, podem jogar uma instituição –
no caso um Poder Municipal – no ridículo e no descrédito.</span>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-12944225169256117602013-03-22T00:53:00.001-03:002013-03-26T21:09:14.373-03:00VEREADORES EVANGÉLICOS DE PORTO ALEGRE APOIAM O DEPUTADO MARCO FELICIANO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-z-29Rfxhab6SJCuqiTcx8oSWeJ8O_LBFggNn-BV-JAilviAwCXoAx2depACZlWsJ28KPfKf8Xd97sOWYOqFv9izrS9zg13wm_qrZOAfn4jzD9dhFiIm79jzNOXwU1VPVo4BMGAwp8Ism/s1600/Inquisition.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-z-29Rfxhab6SJCuqiTcx8oSWeJ8O_LBFggNn-BV-JAilviAwCXoAx2depACZlWsJ28KPfKf8Xd97sOWYOqFv9izrS9zg13wm_qrZOAfn4jzD9dhFiIm79jzNOXwU1VPVo4BMGAwp8Ism/s400/Inquisition.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: x-small;"><i>É assim que essa turma trata a diversidade...</i></span></div>
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> </span><span style="font-family: Georgia;"> Mesmo após o festival das barbaridades que
a cada dia são descobertas acerca das suas posições preconceituosas contra
negros, homossexuais e mulheres, além da condição de réu perante o Supremo
Tribunal Federal (STF) por crime de estelionato por enganar pessoas que
compraram ingresso para um show seu, o pastor da Assembléia de Deus, cantor
gospel e deputado Marco Feliciano (PSC), Presidente (ainda) da Comissão de
Direitos Humanos da Câmara dos Deputados consegue apoios, como ocorreu na
quarta-feira (20/03), na Câmara Municipal de Porto Alegre, durante a votação de
uma moção de repúdio contra ele proposta pelos vereadores Pedro Ruas e Fernanda
Melchionna (ambos do PSOL).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia;"> Durante o debate sobre a moção, que
recebeu apoio até de parlamentares conservadores, os Vereadores Waldir Canal
(PRB) e Luiza Neves (PDT) votaram contrariamente à moção. Explica-se: Waldir
Canal é representante da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e Luiza Neves
pertence à Assembléia de Deus e é casada com um pastor desta igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia;"> Enquanto a vereadora Luiza Neves preferiu
dar seu voto contrário à moção em constrangido (mas deliberado) silêncio,
Waldir Canal fez mais: foi à tribuna justificar o voto, fazendo um tartamudeado
raciocínio: “</span><i><span style="font-family: Georgia;">Não vou votar com </span></i><span style="font-family: Georgia;">[sic]<i> esta Moção de Repúdio porque acaba
suscitando o extremismo, uma guerra que não vai levar a lugar nenhum. Quem quer
respeito, tem que respeitar. Se por um lado há extremismo na fala do Deputado,
que também já reconheceu, já deu suas explicações... Ao que me consta ele se
explicou. Ao que me consta também existe extremismo por parte dessas próprias
minorias em alguns momentos. Então, venho aqui, com a maior tranqüilidade,
encaminhar contrariamente com fundamento nessa posição: sou contrário aos
extremismos. Acho que as minorias não podem brigar entre si; as minorias têm de
respeitar a luta de cada um, porque as minorias têm sido sufocadas durante
séculos. Agora, se agirmos dessa maneira, estaremos reconhecendo uma minoria e
desconhecendo uma outra.<u1:p></u1:p> Então, o meu encaminhamento, o meu voto é
contrário a essa posição extremista que pode levar a um acirramento, o que já
tem acontecido</i></span><span style="font-family: Arial;">.<i>" </i></span><span style="font-family: Georgia;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia;"> O discurso do representante da IURD no
parlamento da Capital gaúcha, além de rocambolesco foi patético, pois afinal,
quem acirrou os ânimos afirmando que <i>“africanos
descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”</i> (twitter, 31.03.11), que <i>“a prodridão dos sentimentos dos
homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição”</i> (twitter, 31.03.11), que <i>“</i></span><i><span style="background-color: white; font-family: Georgia;">Quando você estimula uma mulher a ter os
mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa
a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se
conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma
pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter
filhos” </span></i><span style="font-family: Georgia;">e, por
fim, apresentar um projeto de lei sustando o reconhecimento, pelo STF da união
entre pessoas do mesmo sexo, foi o pastor-cantor-deputado Marco Feliciano, e
não as milhares de pessoas que são discriminadas, espancadas e assassinadas diariamente
no Brasil em razão das suas escolhas pessoais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia;"> O deputado Marco Feliciano tem o direito
de pensar como quiser, desde que disto não decorra a prática ou o incitamento à
prática de crime. Mas este não ponto. O que é deplorável, isto sim, é que se
trata de alguém que foi colocado nada menos do que na condição de presidente da
comissão da Câmara Federal cuja função é exatamente combater o preconceito e
todas as formas de discriminação à pessoa humana. E a responsabilidade da
escolha é do seu partido político, o Partido Social Cristão (PSC), ao indicar o
pastor homofóbico para a função, bem como dos membros da Comissão de Direitos Humanos
que o elegeram, demonstrando absoluto desrespeito com a ética que deve presidir
a indicação para um cargo de tal natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia;"> É por demais sabido que as seitas
evangélicas neopentecostais disseminam preconceitos contra
homossexuais, religiões de matriz africana, espíritas e outras formas de pensamento e comportamento que as primeiras identificam como “inimigas dos valores
cristãos” – na verdade na contramão do espírito de tolerância pregado por quem
dizem serem porta-vozes na Terra – daí a justificada indignação que cresce a cada dia para com
a designação do referido parlamentar para a presidência da comissão, um espaço
nobre cuja única função é defender os seres humanos de toda e qualquer forma de
discriminação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia;"> Mas o
mais lamentável é que vozes se levantem, no Parlamento da Capital dos Gaúchos,
a quem a liberdade sempre foi tão cara, para defender posturas favoráveis ao
preconceito, cujos produtos são o ódio e a prática de crimes contra os seres humanos.</span><span style="font-family: Georgia;"> </span></div>
Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-54086622085878139812012-10-28T10:53:00.001-02:002012-10-28T10:58:11.367-02:00VIVA A POLÍTICA!, por Marcos Coimbra<br />
<h4 class="tituloPost" style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; font-weight: normal; line-height: 20px; margin: 5px 0px; padding: 0px;">
<span style="line-height: 16px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Hoje, quando se encerra em todo o Brasil o processo eleitoral de 2012, é dia de celebrar a democracia e o instituto sem o qual ela não existe: a representação popular.</span></span></h4>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em um país como o nosso, é sempre necessário lembrar a importância do ritual eleitoral. Ele foi mais a exceção que a regra em quase 125 anos de vida republicana.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vivemos a maior parte de nossa experiência como nação moderna sem que a grande maioria da população pudesse se expressar e dizer o que desejava.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Até 1930, éramos uma República de participação fortemente limitada, em que as oligarquias mandavam sozinhas e apenas os “bem pensantes” podiam votar. A quase totalidade dos trabalhadores, dos pouco educados e dos jovens não tinha voz.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nenhuma mulher votava.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por um breve período, as amarras foram relaxadas, mas voltaram a se fechar em 1937, quando uma ditadura baniu a política representativa. Só voltamos a fazer eleições em 1945.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Ainda que controlada, tivemos a primeira democracia ampla por 20 anos, quando uma nova ditadura foi implantada. Essa não eliminou as eleições, mas colocou o sistema político no cabresto.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O golpe de estado de 1964 aconteceu quando as Forças Armadas entenderam que a democracia era ineficiente e perigosa. Que, em última instância, era impossível confiar no sistema eleitoral e nos partidos políticos.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os generais não agiram sozinhos. Assumiram o poder em resposta aos “clamores” dos setores da sociedade incomodados com o trabalhismo de João Goulart, especialmente o empresariado tradicional, os grandes proprietários rurais e a parte mais conservadora da classe média.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Até o 1º de abril, a “grande imprensa” fez seu papel. Quem não se lembra das manchetes de um jornal carioca: “Basta!”, “Fora!”. A nascente indústria de comunicação brasileira tinha lado e estimulava a impaciência dos militares com a democracia.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Queria derrubar o governo.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Na nova ordem, a política permaneceu, mas foi “disciplinada”. Os golpistas achavam que precisavam “saneá-la”.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Todo ditador acredita que a democracia é corruptível, que a política é “suja” e que os políticos são inconfiáveis. Que existe uma política “certa” e uma “errada”.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nisso, podem ser parecidos com as pessoas normais, que costumam preferir um partido e achar que é o correto.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas há uma imensa diferença. Os ditadores - e os autoritários, em geral -, impõem sua visão. Decretam o que é certo ou errado, decidem o que é “limpo” e o que é “sujo”.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não reconhecem o valor do processo eleitoral e acham que o povo é tolo e conduzido por demagogos. Que o cidadão precisa deles para protegê-lo, no fundo, de si mesmo.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Como várias coisas na vida, que só existem na inteireza, não há democracia “pela metade”. Quem acha que vai consertá-la, do alto de sua fantasia de onipotência e superioridade, a inviabiliza.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A democracia orientada por uma falsa elite de “homens de bem” - fardados ou vestidos com qualquer roupagem - não é de verdade. Mesmo quando seus pretensos benfeitores se imaginam sábios e se creem imbuídos das melhores intenções.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Hoje, quando formos à urnas nas cidades com segundo turno, é bom meditar a respeito de nosso passado.</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Viva a política! Vivam os políticos, que se expõem ao voto e conquistam o direito de representar as pessoas! Que só falam em nome dos outros depois de receber um mandato!</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Vivam os partidos autênticos, que juntam opiniões e visões de mundo! Que transformam convicções individuais em projetos coletivos!</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com seus acertos e erros, viva o processo eleitoral livre, sem interferência! Só assim expressa a vontade do cidadão, que ninguém tem o direito de confiscar!</span></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<br /></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Marcos Coimbra</strong> <em style="margin: 0px; padding: 0px;">é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi</em></div>
<div style="background-color: #f8f8ef; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 8px; margin-top: 8px; padding: 0px; visibility: visible;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">(artigo obtido a partir do Blog do Noblat!!!)</em></div>
Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-44928264286579432732012-10-06T19:27:00.001-03:002012-12-10T22:59:43.193-02:00TATUS, CHAFARIZES E GALINHAS<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> Impressiona a ganância com que os
interesses privados assaltam a coisa pública. E as consequências que isto pode
trazer para quem tenta se opor a este intento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> Na última quinta-feira um protesto, que se
iniciou pacífico contra a instalação, pela Coca-Cola, a partir de autorização
do governo Fortunati, de um boneco do mascote da copa no Largo Glênio Peres,
que fica ao lado da Prefeitura, acabou em pancadaria, com diversos jovens feridos
pela selvageria com que a Brigada Militar rechaçou o protesto, sob a alegação
de que os manifestantes, que começaram dançando e cantando em volta do boneco,
partiram para a depredação do mesmo. Na confusão, as cordas que seguravam o
boneco, que era inflável, se desprenderam e ele caiu. Não se desconhece que manifestações públicas podem dar azo a confusões, com responsabilidades de parte a parte, mas causa espécie a afirmativa dos responsáveis pelo comando da operação policial de que a Brigada "reagiu às provocações". Provocações? Mas desde quando estudantes e professores desarmados oferecem perigo a policiais carregados de equipamentos de repressão? Parece até as justificativas que a ditadura dava quando torturava e matava militantes de esquerda. A bem dizer, a cultura permanece a mesma. Ainda deve ser registrado que a Guarda Municipal também participou de atos de repressão ao protesto, sob a alegação de que os manifestantes queriam "invadir a Prefeitura".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVnF_NEv6_9p1i_vl_-_TCzc4mYmA7e8xyCzJuyc0eV3buS4erlf2tL_w8cRv_ohpNR5seThkhoU6L21drdkepO7bbiX1hYK5SwgRlhz6bz-2UriNSGUxyJS2RlROPwW1t6I1MNEGIIKYt/s1600/Por-Ramiro-Furquim-_OAF5966.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVnF_NEv6_9p1i_vl_-_TCzc4mYmA7e8xyCzJuyc0eV3buS4erlf2tL_w8cRv_ohpNR5seThkhoU6L21drdkepO7bbiX1hYK5SwgRlhz6bz-2UriNSGUxyJS2RlROPwW1t6I1MNEGIIKYt/s400/Por-Ramiro-Furquim-_OAF5966.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i style="font-family: Georgia, serif; font-size: x-small;"> foto de Ramiro Furquim/Sul 21</i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i style="font-family: Georgia, serif;">A polícia de Tarso e a Guarda de Fortunati deram uma mãozinha para a Coca-Cola</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNMnBVH0AET44wzsyopQFjVraw12oieFADzRcIs-cz_UPCb8ln2u3FzMIU6WpYsDYrAfoV5HGCeDAD82hYl7IFE-Fq69Hktg1hHKClhrEtnppoLJq8bro0RFKdy2mwC7wsegcNH16IBzWf/s1600/Tatu-ramiro-furquim-sul21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNMnBVH0AET44wzsyopQFjVraw12oieFADzRcIs-cz_UPCb8ln2u3FzMIU6WpYsDYrAfoV5HGCeDAD82hYl7IFE-Fq69Hktg1hHKClhrEtnppoLJq8bro0RFKdy2mwC7wsegcNH16IBzWf/s320/Tatu-ramiro-furquim-sul21.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><i> foto de Ramiro Furquim/Sul 21</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="font-family: Georgia, serif;">O resultado foi este</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> A mesma Coca-Cola esteve, dias antes,
envolvida em outra confusão, desta vez por conta de uns chafarizes estrambóticos
que foram instalados no mesmo Largo Glênio Peres, localizado ao lado do Mercado
Público. Tais chafarizes, instalados rentes ao piso da praça, sem qualquer
demarcação que alerte os passantes de que, a qualquer momento, surgirão do chão
jatos d’água, tem causado transtornos à população, encharcando os desavisados
que passam pelo local. Sem falar no seu uso criminoso para atrapalhar o comício de encerramento de campanha da candidatura de Adão Villaverde, do PT, realizado no mesmo local, tradicional espaço de manifestação política da Capital Gaúcha.
De repente, durante o comício, os chafarizes começaram a funcionar, molhando
dezenas de participantes do evento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> Aliás, a iniciativa da instalação dos
chafarizes malucos faz parta da “revitalização do Largo Glênio Peres”, empreendida
pelo governo Fortunati e pela Coca-Cola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgJaztvCoVdreTST7LzTYbIvDXzeHUlj8bag7IGTlkUUKKvX0n7tZYSxXxrScArWuw-O0hcZUa0MLBScOMgHXQvVzv6EpQKPmwZh_E7O_P0F1c1fTHAzav5Uh72rbe9EF2Wj6MvOId4Tvb/s1600/Chafariz+Gl%C3%AAnio+Peres.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgJaztvCoVdreTST7LzTYbIvDXzeHUlj8bag7IGTlkUUKKvX0n7tZYSxXxrScArWuw-O0hcZUa0MLBScOMgHXQvVzv6EpQKPmwZh_E7O_P0F1c1fTHAzav5Uh72rbe9EF2Wj6MvOId4Tvb/s400/Chafariz+Gl%C3%AAnio+Peres.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: xx-small;"><i> foto Luis Eduardo Achutti</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><i>Aqui, a água brota do chão. Diretamente para cima das pessoas</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> A partir do governo Fogaça-Fortunati,
avançou o processo de apropriação dos espaços públicos pelos interesses
privados. Prova disso são as privatizações do Cais do Porto e do histórico
auditório Araújo Vianna, a escassa exigência de contrapartidas para grandes
empreendimentos (como no gritante caso de um estádio de futebol que está
sendo construído – e não é para a Copa), a distribuição de alvarás para
atividades econômicas sem critérios (“Alvará na Hora” – dado precariamente e depois ninguém
consegue regularizar a atividade), dentre outras iniciativas análogas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> </span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 11pt;"> No governo de Fogaça (PMDB), que renunciou
ao cargo para concorrer ao governo do Estado, a
Administração Pública municipal transformou-se num arquipélago de pequenas
(algumas nem tanto) ilhas de interesses partidários e pessoais. Secretários e
seus grupos passaram a fazer o que quisessem dentro das secretarias, sem
que ninguém lhes importunasse. Fortunati, vice de Fogaça, quando assumiu,
não fez nada para mudar o cenário. Tal é que, há poucos dias da eleição,
estoura um escândalo na Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV), quando
assessores comunitários da pasta (todos CCs) foram gravados trocando asfalto e
salsichões assados por votos para o ex-secretário e candidato a vereador,
Cássio Trogildo (PTB) e para Fortunati.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> Aliás, o candidato a vice de Fortunati,
Sebastião Melo (PMDB), disse, quando Fogaça renunciou e o primeiro assumiu a
Prefeitura, que não estava se instalando um novo governo, mas sim a
continuidade do governo do PMDB. Tratava-se, segundo Melo, de um “condomínio”,
do qual Fortunati era o (e tão-somente) o síndico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> Assim, o sistema feudal, ao que indicam as
pesquisas, continuará na Prefeitura de Porto Alegre, para cuja continuidade
também, e grandemente, contribuiu a incompetência da oposição, mas disto
falaremos proximamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"> Enquanto isso Fortunati, blindado
pelo <i>PIGuasga</i>, segue em céu de
brigadeiro. Poderá continuar a se dar o luxo de continuar a caçar galinhas no meio da
rua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghZfuygeq3ICHxIZl4ZmbWlIIGdubiGoROLWvrM58Kxem1sArmRVpn6brMo_xI4korIT7hSd-zP7mlRYFjTngZnTUuaKulKPZbP65eH-RD8OfTNh9bvzOAd9qCGh0kWT6FFgTQlj71X6QZ/s1600/Fortunati-resgata-galinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghZfuygeq3ICHxIZl4ZmbWlIIGdubiGoROLWvrM58Kxem1sArmRVpn6brMo_xI4korIT7hSd-zP7mlRYFjTngZnTUuaKulKPZbP65eH-RD8OfTNh9bvzOAd9qCGh0kWT6FFgTQlj71X6QZ/s400/Fortunati-resgata-galinha.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><i> foto de Adriana Franciosi/Agência RBS</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-19069488094231376022012-06-22T16:11:00.000-03:002012-06-22T16:18:25.401-03:00RAUL PONT: COLIGAÇÕES SEM COERÊNCIA IDEOLÓGICA SÃO RESULTADO DO FALIDO SISTEMA ELEITORAL<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi75K7xNvmwV26G1vUthcTksUjVmPY9VJjlSpssK0q7ucO0k6omvemfmbPgRLMKWpn1zq1Rfl4Vf2kZ3CnEukEj2shNB4ZEtVcFZ6xyeHYpL81jHeMM9MVhfEjc9N__iLJcgEk7jO_oh_ax/s1600/RAUL+PONT.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi75K7xNvmwV26G1vUthcTksUjVmPY9VJjlSpssK0q7ucO0k6omvemfmbPgRLMKWpn1zq1Rfl4Vf2kZ3CnEukEj2shNB4ZEtVcFZ6xyeHYpL81jHeMM9MVhfEjc9N__iLJcgEk7jO_oh_ax/s1600/RAUL+PONT.jpeg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; vertical-align: baseline;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> O deputado Raul Pont ocupou a tribuna
nesta quarta-feira (20/6) para questionar o atual sistema eleitoral brasileiro,
que aceita que coligações sejam apenas pragmáticas. O deputado propôs esta
reflexão para comentar a repercussão sobre a possibilidade de coligação no
município de São Paulo entre o Partidos dos Trabalhadores (PT) e o Progressista
(PP) e da foto do pré-candidato petista, Fernando Haddad, o ex-presidente Lula
e o deputado federal Paulo Maluf. “Este fato suscitou um debate que é legítimo.
É importante entender porque isto ocorre. Hoje a maioria das coligações são
marcadas pelo pragmatismo, como se o processo eleitoral fosse apenas uma soma
de votos. Quando se chega a este ponto o problema não é uma pessoa, mas todo o
falido sistema eleitoral”, destacou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">
Pont disse ainda que não há dúvida de que Maluf é uma figura
emblemática, “quase sinônimo de corrupção na administração pública”, mas que o
PP não é composto apenas por ele. “O PP está conosco no governo Dilma, possui
ministérios, apoia nosso projeto em nível federal. O partido não é apenas o
Maluf, certamente há pessoas honradas”, disse. O problema, continuou o
deputado, é um sistema partidário e eleitoral baseado em voto nominal e
financiamento privado ilimitado que distorce o processo eleitoral e não garante
governabilidade. “Para governar, para ter maioria parlamentar necessita-se de
alianças e acordos cada vez mais contraditórios e isso acaba com a própria
democracia. O descrédito é crescente e fatos como esse, entre Lula e Maluf, tem
uma simbologia negativa para o eleitor e para a cidadania imensurável. Os
prejuízos para o pré-candidato Haddad já se manifestaram”, conclui Pont.</span><span style="font-family: Cambria;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: Cambria;"><span style="font-size: x-small;">(matéria publicada no site do Dep. <a href="http://raulpont.com.br/index"><span style="color: red;">Raul Pont</span></a>)</span></span></i>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.0pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Cambria;"><o:p></o:p></span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-88870848155350950722012-06-02T13:12:00.001-03:002012-06-02T13:56:03.573-03:00FORTUNATI QUER PRIVATIZAR UM... VIADUTO!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguNMou1GMg1g_q-06RZkXiqXc5PHUnIRv5_oVaPRFOaQrfFpA1PJctIYXq2B3sYuoreumOMZ7yo_o4ANNJzM9lglTFqXEs3zYgrWVSHkvISlChPq0nUOug9iq-weBWgLVxWCHHCpzAry0H/s1600/viaduto1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguNMou1GMg1g_q-06RZkXiqXc5PHUnIRv5_oVaPRFOaQrfFpA1PJctIYXq2B3sYuoreumOMZ7yo_o4ANNJzM9lglTFqXEs3zYgrWVSHkvISlChPq0nUOug9iq-weBWgLVxWCHHCpzAry0H/s400/viaduto1.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small;"> Só faltam as cancelas nas escadarias para o pagamento de pedágio...</i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;">Os efeitos da onda
neoliberal que varreu o Brasil na década de 90 são por demais conhecidos:
leilões e licitações arranjados, patrimônio público vendido a preço de banana,
concessão de serviços públicos sem critérios, regulação cartorial a serviço dos
interesses privados, péssima qualidade dos serviços e tarifas caríssimas. </span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> Agora mesmo,
graças ao receituário econômico dos pajés do mercado, a Europa está de joelhos.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> Mas entre
nós, apesar de termos por exorcizado há muito o fantasma do privatismo, uma
pérola emerge do oceano da estupidez: O prefeito José Fortunati (PDT)
quer, nada mais, nada menos, do que privatizar o Viaduto Otávio Rocha!!!</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> Um dos mais
fortes símbolos de Porto Alegre </span><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;">o viaduto, construído no
início do século passado, é uma imponente estrutura com três vãos. No centro, existem dois pórticos com dois grandes nichos, com esculturas
criadas por Alfred Adloff. Em ambos os lados da Avenida Borges de Medeiros
foram levantadas amplas escadarias de acesso até o nível do viaduto,
sustentadas por grandes arcadas, sob as quais existe uma série de pequenos
estabelecimentos comerciais. Os parapeitos das rampas do viaduto são decorados
com uma bela balaustrada. Está tombado pelo patrimônio cultural e é obra
ímpar na América do Sul.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: #fefefe; font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> Agora, necessitando o viaduto de reparos, Ana Pellini*, Coordenadora do "Gabinete de Articulação
Institucional"(que nome!) da Prefeitura e importada diretamente
do estupendo governo Yeda Crusius, teve a "jenial" idéia de conceder a
exploração do viaduto à iniciativa privada.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> E, como óbvio,
o processo começa com a contratação, por módicos R$ 398.000,00 de
uma <i>consultoria</i>, para elaborar o "projeto de restauração e
recuperação estrutural do viaduto". Nada a estranhar, pois como sabido, toda a
privatização começa com uma gorda contratação de consultorias. Como se
Prefeitura não dispusesse, em seus quadros, profissionais altamente
qualificados para elaborar o projeto de restauração, aliás, como já foi feito
em outras ocasiões, pois o viaduto Otávio Rocha não foi construído ontem.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> Mas, e o
resultado? O viaduto vai ser restaurado, placas enormes de propaganda da
empresa "benfeitora" certamente serão pregados por todos os lados do
mesmo, arrasando a sua estética. E as lojinhas? Bem, estas indiscutivelmente
terão seus aluguéis "reajustados de acordo com o mercado", expulsando
os pequenos comerciantes dali.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> A Câmara de Vereadores, preocupada com a situação aprovou, no início de abril deste ano, um <a href="http://arccov.blogspot.com.br/2012/04/aprovado-o-fundo-de-apoio-ao-viaduto.html"><span style="color: red;">projeto</span></a> criando o "Fundo de Apoio ao Viaduto Otávio Rocha", destinado à obtenção de recursos para a manutenção do equipamento. O que vez Fortunati? VETOU o projeto, pois certamente o mesmo iria contribuir para melar a privatização.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> Fica apenas
uma pergunta: quando serão instaladas as cancelas para o pagamento de pedágio
nas escadarias do viaduto, envergonhando a memória cultural da cidade?</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt;"> Para não
pensarem que se trata de delírio, leiam a matéria publicada em maio no Jornal
Metro POA:</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJC8w8aZWih_SUybgqcaKR78R_co78BMsMrN1vFD58n403zLyVU7A7EV0jNdwAY1QOxUqfPGn3Q4JgRrD3O4VeologxnabKS6IEOICwkF-bihEbG2VwfGDJKjXdaTYcltWdgyVrc7CGhL6/s1600/Captura+de+Tela+2012-06-02+a%CC%80s+12.38.50.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJC8w8aZWih_SUybgqcaKR78R_co78BMsMrN1vFD58n403zLyVU7A7EV0jNdwAY1QOxUqfPGn3Q4JgRrD3O4VeologxnabKS6IEOICwkF-bihEbG2VwfGDJKjXdaTYcltWdgyVrc7CGhL6/s400/Captura+de+Tela+2012-06-02+a%CC%80s+12.38.50.png" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
<div>
<i>*Ana Pellini foi uma espécie de sargenta da privatização como chefe da Secretaria-Geral do governo incompetente-escandaloso de Yeda Crusius. No mesmo governo, presidiu a Fundação Estadual de Proteção Ambiental, horrorizando as entidades ambientalistas. Agora, dá uma "modernizada" no governo mancheteiro de José Fortunati. Precisa dizer mais?</i></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-64868557831660640792012-05-13T09:25:00.001-03:002012-05-13T09:39:27.372-03:00TV RECORD ENFIA A FACA NA BARRIGA DA VEJA<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEDfaP37alaL6fQ1OJfoBGbWQGu9K5XmXkJCIVosExoTXuAvGPt-mjHkoKBImKSocgkh6kPuRwnMfrO1uIFjQTkAkKVvZcKVKFNB791vaqzUq4hvBDKLsxVojCxnXSxduXJayhus33V3p6/s1600/mosqueteiros-da-etica.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEDfaP37alaL6fQ1OJfoBGbWQGu9K5XmXkJCIVosExoTXuAvGPt-mjHkoKBImKSocgkh6kPuRwnMfrO1uIFjQTkAkKVvZcKVKFNB791vaqzUq4hvBDKLsxVojCxnXSxduXJayhus33V3p6/s400/mosqueteiros-da-etica.bmp" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Os mosqueteiros da ética da Veja: olhem só quem era o maior deles!</i></div>
<br />
<br />
O vídeo abaixo, exibido pela TV Record, e obtido a partir do Blog do Miro, resume o fim-da-várzea da hipocrisia da Veja e seus cúmplices na missão de enganar o povo brasileiro em favor dos seus interesses escusos.<br />
<br />
<a href="http://altamiroborges.blogspot.com/2012/05/tv-record-detona-revista-veja.html?spref=bl">Altamiro Borges: TV Record detona a revista Veja</a><br />
<br />
<br />
<br />Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-13961923597642658942012-04-17T07:41:00.003-03:002012-05-17T22:31:19.465-03:00QUANDO AS "MISSES" SE ENCONTRAM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4iAOy-snfW2ip_dJLIqJaqaO1svvoXHvu7KiMA9Y6C5NGT28nYI-qv_P0t96WiFTil7GvLObBwdgMf7rmQCIGLPC8cdL5n__xU-F9DTl4UqnfdisMgaFv3Rb3ZhKsFZmhWb0gWGMCPBIP/s1600/Ana+Ame%CC%81lia+Miss+Lagoa+Vermelha_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4iAOy-snfW2ip_dJLIqJaqaO1svvoXHvu7KiMA9Y6C5NGT28nYI-qv_P0t96WiFTil7GvLObBwdgMf7rmQCIGLPC8cdL5n__xU-F9DTl4UqnfdisMgaFv3Rb3ZhKsFZmhWb0gWGMCPBIP/s400/Ana+Ame%CC%81lia+Miss+Lagoa+Vermelha_1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Ana Amélia, Miss Lagoa Vermelha 68: aquecendo as turbinas para levar o latifúndio do RS ao Senado</i></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWEq_UAIouclR2_EfdJn82nN0nGlYEbntbrMX4DWybeIdErzoq746rG0rRazOAgorouyGoboInbNdMgSvon5285cJZjpWMXwhIhMjnpLIFfw1y6mdX2Xk5nK12GLzf_ILXFDJvI7R8AeV/s1600/Manuela+miss+congresso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWEq_UAIouclR2_EfdJn82nN0nGlYEbntbrMX4DWybeIdErzoq746rG0rRazOAgorouyGoboInbNdMgSvon5285cJZjpWMXwhIhMjnpLIFfw1y6mdX2Xk5nK12GLzf_ILXFDJvI7R8AeV/s400/Manuela+miss+congresso.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Manuela, musa do Congresso: a esquerda que a direita adora</i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">Nada a estranhar, como se verá adiante. O encontro político da senadora Ana Amélia Lemos (PP), ex-miss Lagoa Vermelha, com deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), ex(?)-musa do Congresso Nacional, visando o apoio da primeira à candidatura à Prefeitura de Porto Alegre da segunda, será mais uma grande efeméride no autoproclamado “Estado mais politizado do Brasil”.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> É o que se depreende da matéria veiculada na Zero Hora (RBS) do dia 16.04.12, na qual é informado que <i>“em três agendas partidárias, ela </i>[Ana Amélia]<i> reforçou os argumentos em defesa da aliança com Manuela D’Ávila”.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> Segundo ainda o mesmo pasquim, que ganhou força no RS apoiando a “ditabranda”, Ana Amélia está tentando <i>“derrubar as resistências do PP que torcem o nariz para a aliança com os comunistas, sobretudo os ruralistas.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> Diz a senadora: “<i>Eu fiz a lembrança de que coube a um comunista, Aldo Rabelo, a tarefa de articular o Código Florestal. Se pudessem, agricultores de todo o Rio Grande fariam uma estátua para Aldo. Para isso serviu o PCdoB”,</i> arremata, insuspeitamente, a representante da direita latifundiária gaúcha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> E, dando uma extraordinária lição sobre a necessidade do fortalecimento dos partidos políticos, tão reclamada em prosa e verso: <i>“ou o partido acompanha a sua preferência ou se prepara para uma situação em que o diretório fechará aliança com Fortunati </i>[atual prefeito, do PDT e candidato à reeleição] <i>e ela, de forma independente, apoiará Manuela. </i>E, completa a senadora: <i>- É claro que isso é possível.É uma democracia partidária muito positiva.”</i><i> </i>(uau!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> Para inicio de conversa, Ana Amélia, que foi casada com o falecido senador biônico Octávio Cardoso (Arena), entende de democracia, afinal seu partido acabou com uma, a brasileira, em 1964.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> Mas, na verdade, não há motivos para espanto com esse apoio: o que Ana Amélia deseja mesmo é amarrar o PCdoB gaúcho à sua candidatura ao governo do Estado em 2014, pois como sabido, Ana Amélia, com o apoio da RBS, empresa para a qual trabalhou por 33 anos, já é candidatíssima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> Quanto ao PCdoB, que inclusive ofereceu a vaga de vice para o PP, também não causa espécie: trata-se de um partido que, de comunista, só tem o nome. Não nos esqueçamos de que, quando concorreu à prefeitura, em 2008, Manuela teve com vice nada menos do que o ex-deputado Berfran Rosado, do PPS, que foi secretário do governo Britto, o qual vendeu, de forma vergonhosa, o patrimônio do Estado, e que preparava a venda da Companhia Riograndense de Saneamento, então presidida por Berfran, só tendo sido parado pela eleição de Olívio Dutra. Aliás, Berfran também foi secretário do escandaloso governo de Yeda Crusius (PSDB). Precisa dizer mais?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> E, como bem lembrou Ana Amélia, o PP não precisa temer os comunistas de opereta do PCdoB: eles já deram uma mãozinha para o latifúndio no Código Florestal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"> Diante de tão comovente aliança, só nos resta sentar diante da passarela e assistir a esse desfile de horrores que (também) assola a política gaúcha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEwUPQ0wQn4xis6Vtm-3bDpJrSu9rlAjU4kf0FQQ-hNRXCb2xsd5RvDhgodin7rdXraRWqy83nX47ltPPw0GbfOBQNqzqJsXCCs9EwMw0uqv3vgFisIawXTQOFbODocEVPzyc29u0PjqKV/s1600/Ana_Ame%CC%81lia+eManuela_Brasilia2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEwUPQ0wQn4xis6Vtm-3bDpJrSu9rlAjU4kf0FQQ-hNRXCb2xsd5RvDhgodin7rdXraRWqy83nX47ltPPw0GbfOBQNqzqJsXCCs9EwMw0uqv3vgFisIawXTQOFbODocEVPzyc29u0PjqKV/s320/Ana_Ame%CC%81lia+eManuela_Brasilia2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>Tudo para dar certo: a colegial deslumbrada e a tia do agronegócio.</i></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-63273095010049967602012-03-29T07:34:00.006-03:002012-04-07T06:34:38.708-03:00STJ "CONDENA" MENINAS DE 12 ANOS PROSTITUÍDAS<div class="MsoNormal"> <span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">Engana-se redondamente quem pensa que o processo civilizatório gera um ciclo virtuoso que cimenta, irretorquivelmente, a salvaguarda contra condutas grotescas e ofensivas à condição humana.</span><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12pt;"> Pois aconteceu, nesta semana, em Brasília, no Superior (<i>“superior”?</i>) Tribunal de Justiça – STJ quando, num julgamento teratológico, confirmando decisão do Tribunal de Justiça (?) de São Paulo, inocentou um homem que praticou sexo com três meninas de 12 anos de idade, em São Paulo, sob o fundamento de que </span><i><span style="font-size: 12pt;"> “</span></i><i><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">as vítimas, à época dos fatos, “já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo”.</span></i><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;"> (pasmem!)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;"> Esqueceram os doutores que meninas de 12 anos não escolhem, como se adultas fossem, viver da prostituição. Que encontram-se nesta situação de vulnerabilidade por imposição de uma condição social deformada e que, por isso mesmo, necessitam da proteção do Estado. E que, neste caso, a lei autoriza a presunção de violência de parte de quem pratica o ato contra pessoas em situação vulnerável.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;"> Pois foi justamente o contrário que aconteceu, pois nos termos das DUAS DECISÕES JUDICIAIS, SENDO UMA DELAS DE UM TRIBUNAL DITO “SUPERIOR”, o Estado-Juiz considerou as vítimas, em última análise, culpadas! Não é outra a conclusão que se extrai das decisões.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;"> A Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, reagiu prontamente, traduzindo em nota, a indignação de todos que não aceitam as deformações do caráter humano como coisa normal e aceitável. Segue o teor da nota:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 21.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">NOTA PÚBLICA sobre decisão do STJ que inocentou acusado de estupro de vulneráveis<o:p></o:p></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria de Direitos Humanos</span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">NOTA PÚBLICA<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">Sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que inocentou um homem da acusação de ter estuprado três meninas de 12 anos de idade, sob a alegação de que a presunção de violência no crime de estupro pode ser afastada diante de algumas circunstâncias, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) informa que encaminhará solicitação ao procurador Geral da República, Roberto Gurgel, e ao Advogado-Geral da UniãoLuiz Inácio Adams, para que analisem medidas judiciais cabíveis para reversão desta decisão.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">Entendemos que os Direitos Humanos de crianças e adolescentes jamais podem ser relativizados. Com essa sentença, um homem foi inocentado da acusação de estupro de três vulneráveis, o que na prática significa impunidade para um dos crimes mais graves cometidos contra a sociedade brasileira. Esta decisão abre um precedente que fragiliza pais, mães e todos aqueles que lutam para cuidar de nossas crianças e adolescentes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">Sobre o acórdão do TJ de São Paulo, que manteve a absolvição do acusado, com a justificativa de que as vítimas, à época dos fatos, “já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo”, consideramos inaceitável que as próprias vítimas sejam responsabilizadas pela situação de vulnerabilidade que se encontram. Confiamos que o Poder Judiciário brasileiro fará uma reflexão sobre os impactos dessa decisão e terá condições de revertê-la, garantindo os Direitos Humanos de crianças e adolescentes. <o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: center; text-autospace: none;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">Maria do Rosário Nunes Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="EN-US" style="font-size: 12pt;">----------------------<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 16.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><i><span lang="EN-US">Observação: este armarinheiro pensou em iniciar esta postagem lembrando Rafinha Bastos, mas a indignação crescente o impediu de fazer qualquer gracejo com esta barbaridade.</span></i></div></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-27262093037866965162012-03-05T22:59:00.001-03:002012-03-05T23:04:34.177-03:00ORÇAMENTO PARTICIPATIVO É DÍVIDA DO GOVERNO TARSO<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>Entrevista de Flávio Koutzii aos jornalistas Guilherme Kolling e Paula Coutinho, do Jornal do Comércio, de Porto Alegre, publicada em 05.03.12.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX4WFFPKgd0R5q4pJZDpRuAmRFe1U0rq4QmGavSoPeNuBzd2kVDo4YL88kg28zjBR4wgGEL88Bz7IYeKURUNbKO0VVXyGX6Yl9Ety2XgCbh_hyLzOmO-d03Qo2JdOMNBpTUfdcc8bzR8-P/s1600/Foto+Koutzii.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX4WFFPKgd0R5q4pJZDpRuAmRFe1U0rq4QmGavSoPeNuBzd2kVDo4YL88kg28zjBR4wgGEL88Bz7IYeKURUNbKO0VVXyGX6Yl9Ety2XgCbh_hyLzOmO-d03Qo2JdOMNBpTUfdcc8bzR8-P/s320/Foto+Koutzii.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><i>(foto: Marco Quintana/JC)</i></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Um dos quadros mais respeitados do PT gaúcho, Flavio Koutzii deixou o Palácio Piratini após um ano como secretário de Estado na Assessoria Superior do Governador, por razões pessoais. Fora do governo, ele elogia iniciativas do primeiro ano da gestão Tarso Genro (PT), como reajustes salariais ao funcionalismo e a busca de empréstimos para investir. Num contexto de crise internacional e cortes em países da Europa, Koutzii destaca medidas do petista para preservar direitos, nas quais ele inclui o projeto de reforma da previdência, barrado no Judiciário. Entretanto, nesta entrevista ao <b>Jornal do Comércio</b>, observa que o governo Tarso ainda tem “uma dívida” por não ter implementado o Orçamento Participativo - adotado no governo Olívio Dutra (PT, 1999-2002) e que deu destaque às gestões petistas na prefeitura da Capital.<br />
<br />
<b>Jornal do Comércio - Um dos temas caros ao governador é a participação popular. Mas o Orçamento Participativo (OP) ainda não foi implementado.<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Flavio Koutzii -</span></b><span style="color: #333333;"> Implantar o Orçamento Participativo ainda é uma dívida do governo do Estado, (o OP) é um processo extraordinário.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - Mas outros mecanismos de participação foram criados na gestão. Não substituem o OP?<br />
<br />
Koutzii</b> - De jeito nenhum. Cada um tem o seu valor específico, podem ser até inovadores, mas não substituem (o OP). O Gabinete Digital, por exemplo, tem uma sintonia com possibilidades de comunicação virtual, que são cada vez mais atuais e necessárias. Mas o OP tem um elemento nuclear que consiste no vínculo direto entre o cidadão e decisões sobre uma parte do orçamento do Estado, através de um sistema organizado e interativo. Para muitos, se transformou num pequeno novo degrau de cidadania. Houve algumas deformações...<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - Houve um certo aparelhamento ao longo dos anos?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii </span></b><span style="color: #333333;">- Que, às vezes, nem era partidário. O sujeito virava “o cara do OP”. Acho difícil até haver atividade humana em que isso não aconteça. Mas (o OP) tem uma vitalidade fundamental. E cheguei a ler que há uma orientação explícita do governador para acelerar (sua implementação).<br />
<br />
<b>JC - O governador diz que um dos eixos do governo é tornar o Estado referência internacional em participação. Sem o OP isso é possível?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii </span></b><span style="color: #333333;">- Acho que não.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - E de uma maneira geral, como avalia o governo Tarso e a conjuntura política do Estado?<br />
<br />
Koutzii </b>- A primeira coisa que chama atenção é a situação mundial. Nos anos 1990, houve a materialização das divergências entre o campo popular nucleado pelo PT e a nova onda neoliberal que elegeu seus presidentes - Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso. De lá para cá, já tivemos a gigantesca crise de 2008 e estamos desde o ano passado vivendo uma espécie de degradação profunda de grande parte dos países europeus. A Grécia está se transformando em um protetorado da banca europeia e alemã. Aquele modelo (neoliberal) está dando no que está dando. O fato de que os governantes foram substituídos por outros diretamente ligados à esfera financeira mostra que cada vez mais os interesses do mercado aumentam e cada vez menos os interesses e os direitos da população permanecem.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
JC - Tarso Genro fala em “governos de joelhos para o capital financeiro internacional”.<br />
<br />
Koutzii</span></b><span style="color: #333333;"> - É uma expressão utilizada por ele, assim como citou Chico Buarque: “Tornar essa terra um imenso Portugal”... Então, aqui as coisas se encontram, se as condições para governar o Estado são mais ou menos com as dificuldades que sabemos, de crise estrutural, então vamos ter duas “mágicas” iniciais: a primeira, caminhamos por um discurso de governo no qual não priorizávamos o lado da crise nem o habeas-corpus de alguns meses dando explicações. E isso balizou o jeito com que o governo vai se comportar. Criamos um ritmo de iniciativas e de lógicas, um privilégio, já que no primeiro ano de governo vamos alcançar uma série de resultados significativos, comparado aos anos anteriores.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - Quais resultados?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii</span></b><span style="color: #333333;"> - Anunciamos, antes de assumir, empréstimos na ordem de R$ 2,1 bilhões e eles se materializaram. Fomos o primeiro Estado a chegar ao Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e ao Bird (Banco Mundial), isso já estava elaborado no final da campanha (de 2010). Outra coisa muito marcante é a inflexão para dar um jeito nesta balança dura: como lidar com o mínimo de reposição salarial sem a unilateralização de investimentos. Conseguimos garantir a chegada dos empréstimos incluindo aquela pendenga de 20 anos que envolvia a CEEE. Não é um dinheiro do governo, mas permite também desafogar a situação. São resultados financeiros que garantem um patamar básico para incrementar certas linhas de investimento, como o das estradas.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - E o funcionalismo?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii </span></b><span style="color: #333333;">- Oferecemos 10,5% para o magistério no terceiro mês do primeiro ano de governo. E no terceiro mês do segundo ano colocaremos mais 23%. Também informamos o nosso plano para 2014. Claro que existe essa polêmica sobre o índice de cálculo para alcançar o piso nacional (INPC ou Fundeb), mas é extremamente importante que o professor terá, descontando inflação, um acréscimo real de salário de mais de 50%. Claro que é pouco frente à gigantesca defasagem, mas é muito frente à capacidade de resposta parcial que vários governos deram. Ou seja, somos contrários à política que se desenvolve na Grécia e Portugal, a política de redução de direitos.<br />
<br />
<b>JC - Ao citar essas medidas, o senhor quer dizer que o governo não cortou e rompeu com o dilema “investir ou repor salários”?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii</span></b><span style="color: #333333;"> - Isso. Esse governo não está dando as costas para o magistério, pelo contrário, está propondo em direção a uma meta dentro de limites. Me incomoda um pouco essa lógica... O papel do sindicato é defender as ideias que ele considera adequadas, mas o papel de um governo ou de um agente político é discutir o sentido das ideias. Ou seja, ser do Cpers não quer dizer que a realidade não conta. Quando tentam deixar tudo igual, “nada é melhor, tudo é porcaria”, a direção vai se enfraquecendo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - Isso pode ser um rompimento do Cpers com o PT?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii</span></b><span style="color: #333333;"> - Isso é uma ideia (relação PT e Cpers) que a direita desenvolvia muito nos governos Antonio Britto (PMDB, 1995-1998), Germano Rigotto (PMDB, 2003-2006) e Yeda (Crusius, PSDB, 2007-2010). Os núcleos mais conhecidos de dirigentes (do Cpers) tinham filiação no PT, hoje há um peso maior do que antes de partidos como o P-Sol e o PSTU. Mas esse dilema vale para todos (governos). Vivi isso como chefe da Casa Civil no governo Olívio, era especialmente sensível para mim, que tinha lutas junto ao magistério. Eles não vão romper com o partido, alguém pode achar que sim... Mas acho que há uma espécie de disjuntor que desliga um pedaço da realidade de alguns líderes sindicais. Coloquei o quadro mundial porque isso reforça a necessidade, mesmo para lideranças sindicais, de perceber quem são os que têm mais proximidade com parte dos valores que eles defendem e quem são os que têm absoluta distância disso.<br />
<br />
<b>JC - O governo Tarso deu reajustes e vai investir. Mas isso será feito com empréstimos. E o Estado já deve mais de R$ 40 bilhões. Até quando isso é sustentável?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii </span></b><span style="color: #333333;">- O drama é real e estrutural. As receitas são diferentes: no governo anterior (Yeda Crusius) era o “déficit zero”, o caixa estar equilibrado e não aumentar o buraco. Nós estamos mais interessados no “buraco da vida de cada um”. É uma diferença gigantesca, por isso, acho muito válido esse esforço que fizemos. É claro, isso vai aumentar o volume da nossa dívida, mas destaco o fato de que o tema da dívida não tem solução nos termos em que está, nem para nós nem para os outros estados, é impagável. Não tem como escapar de uma renegociação da dívida nos próximos anos, alterando seus termos. Para começo de conversa, deixar de ter aqueles 13% obrigatórios (da receita do Estado para pagar a dívida com a União).<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - Neste momento, aumentar a dívida pode ser positivo?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii</span></b><span style="color: #333333;"> - É positivo porque dinamiza a capacidade de investir, de ter um volume mais respeitável aos assalariados no Estado. Então, todos esses elementos são ativantes e positivos, com a ressalva de sermos obrigados a aumentar a dívida. Mas, ao mesmo tempo, existe um elemento da dinâmica econômica que ajuda em geral o Estado em vários compartimentos.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - O projeto de reforma da previdência de 2011 não é contraditório à tese de preservar direitos dos trabalhadores?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii </span></b><span style="color: #333333;">- Não, pelo contrário. Estamos falando de um drama estrutural, um desequilíbrio profundo na arrecadação. Nossa tradição política sempre foi de tentar defender isso como um direito indiscutível das pessoas. Mas nos diferentes governos, quase ninguém conseguiu passar de uma preliminar. É singular e notável que esse governo, no primeiro ano, deu um primeiro passo no assunto mais difícil, que mexe com interesses legitimíssimos das pessoas. E graças ao arco de alianças mais amplo que lhe dá base - que outros governos tiveram, mas a prova de como era difícil é que provocava fraturas na sua base - consegue aprovar. Então, passo um, o Executivo projeta e envia; dois, o Legislativo aprova; três, o Judiciário bomba. A modificação de alíquota (de contribuição para a previdência, que foi reajustada, mas com um redutor para salários menores) foi o que os desembargadores contestaram. E tinha a criação da previdência complementar, uma medida razoável, mas o combate completo a isso tenta mistificar dizendo que é “privatização”, mas não era. Nosso projeto tinha uma cláusula específica para não acontecer o que houve outras vezes, Britto e Yeda criaram fundo previdenciário e, perdendo a eleição, resolveram pagar contas com esse dinheiro. Então, o projeto permite manter o Instituto da Previdência e não o desvitalizar a cada ano. Quero registrar de forma muito crítica essa decisão do Judiciário gaúcho. Não por ser um doutor que sabe mais de leis do que eles, porque não sei. A questão é um pouco mais profunda.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
<b>JC - Em que sentido?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii </span></b><span style="color: #333333;">- Um tema dessa magnitude é central para a sociedade. A desmoralização completa ou a falência futura do sistema da previdência são uma derrocada para a sociedade. E o Judiciário nos fez voltar à estaca zero. O fundo complementar e um aumento pequeno de alíquota apenas estancam a hemorragia. É muito dramático. Certas decisões acabam desvitalizando a democracia, porque se os caminhos legais, institucionais, são esses e em um poder fundamental do tripé, que é o Judiciário, não passa... E já digo, preliminarmente, que provavelmente do ponto de vista de amparo legal não se tem dúvida. Mas também não se tem dúvidas de que as grandes Cortes decidem sobre as coisas com uma grande possibilidade de prosperar na sociedade para o lado positivo.<br />
<b><br />
JC - O governo Tarso apresentou projetos de ampliação de incentivos fiscais via Fundopem. O PT mudou?<o:p></o:p></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><span style="color: #333333;"><br />
Koutzii</span></b><span style="color: #333333;"> - O PT não sei, o governo sim... <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
JC - E sua posição sobre os incentivos fiscais?<o:p></o:p></span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><b><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
Koutzii</span></span></b><span style="color: #333333;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> - Continuo pensando o mesmo, prós e contras. A Grécia é a expressão mais aguda dessa lógica de concessão crescente de competências do Estado para o setor privado. Como está posto no caso da Andrade Gutierrez (na questão da Copa), que é emblemático. E esse é o padrão, não é uma exceção! Parecia uma sociedade secreta, não se comunicava, quase uma máfia, mamando em dinheiro público... Achei formidável a reação do Banrisul. É um fato ruim, mas legal do ponto de vista de maturidade política, a opinião pública entendeu que o banco estava correto. Como vai emprestar sem garantia? O que me impressionou foi a desfaçatez da empresa, que é uma multinacional, ter avaliado a questão com tanta ignorância e desprezo à realidade do Estado. Mas essa lógica chantagista - “e tu me dá tudo porque te darei a graça de construir esse negócio” - é a mesma que eu via das montadoras. Não há diferença na lógica de base. Pelo menos a montadora construiu e produziu. Agora (no caso da Andrade Gutierrez) temos uma situação em que não sabemos como vai terminar (se vai reformar o estádio Beira-Rio).</span><b style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></b></span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-2232711255914012952012-02-19T17:33:00.003-02:002012-02-21T00:22:46.909-02:00A QUASE-FAÇANHA ESTUPENDA DE ZERO HORA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipICfmf8lxJ_u9oAyd6uNJJhj3_JsokPGhSQpdjl3v-UdMpsXfpB-I9tCbS0hxZYkrmUUwql7oDpMOr_ZAPCHsBt1rX3zLjlFrW1n4CVJqW7uP6GKhAqAjFI__jSvfciWBWRonJsEp6Bd9/s1600/DSC00921.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipICfmf8lxJ_u9oAyd6uNJJhj3_JsokPGhSQpdjl3v-UdMpsXfpB-I9tCbS0hxZYkrmUUwql7oDpMOr_ZAPCHsBt1rX3zLjlFrW1n4CVJqW7uP6GKhAqAjFI__jSvfciWBWRonJsEp6Bd9/s320/DSC00921.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> A primeira reação deste armarinheiro, ainda sob os fortes efeitos da ressaca do primeiro dia do Tríduo Momesco, foi de puro espanto: ué, RESSUSCITARAM?</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Mas não, tratava-se apenas de mais uma demonstração da baixa qualidade editorial do jornaleco mais convencido do PIGzinho gaúcho que horas depois, alertado por internautas, correu atrás do mico para corrigir a mancada!</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><i>(homenagem de carnaval ao grande Cloaca News)</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-79312499413022431692011-11-26T10:24:00.005-02:002011-12-03T03:44:48.057-02:00OS "ARENOCAS" DO DEM QUEREM MESMO É REVOGAR A LEI ÁUREA<div class="MsoNormal"> O DEM* está veiculando na TV (ao menos no RS), uma propaganda partidária que encerra uma mentira e uma maldade, pelo menos.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Nele, uma menina negra reclama da corrupção e da falta de compromissos de certos políticos para o esporte. Até aí, nada de mais. O pior vem depois. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Em seguida, ela diz que quer entrar para a universidade, mas que não precisa de quotas por ser negra e da periferia, quer entrar com o seu próprio esforço. É aí que residem a mentira e a maldade.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Em primeiro lugar, a propaganda é acintosamente mentirosa porquanto parte do pressuposto de que, no Brasil, todos tem oportunidades iguais. E todos nós (e especialmente eles, que foram historicamente responsáveis por grande parte disso), sabemos que, em nosso País, basta verificar em qual classe social a pessoa vem ao mundo e qual a cor da sua pele para um prognóstico de vida nada animador.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> A maldade contida da propaganda reside em dissimular a mentira como se fosse uma tenra verdade. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> É claro que todos nós gostaríamos que as oportunidades fossem iguais, e que nenhum contingente de pessoas necessitasse de políticas de afirmação e de proteção social.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Mas, especialmente no que tange aos negros, não é assim. As estatísticas mostram que eles são altamente discriminados, tem os piores empregos, os salários mais baixos e são as maiores vítimas da violência. E porque isso? Simplesmente porque, quando da abolição da escravatura, os negros foram atirados à própria sorte, sem qualquer política de inserção deles na sociedade. Sem acesso à educação e vivendo de subempregos, passaram a engrossar, historicamente, os bolsões de miséria pelo País a fora. E o retrato geral da situação contemporânea da população negra mostra tímida evolução daquela situação desumana em foram jogados quando da falsa Abolição.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Mas a turma do DEM, que quando engrossava as fileiras da ditadura adorava construir conjuntões habitacionais nas periferias distantes para expulsar os pobres (e negros!) para longe dos bem-nascidos, não tem moral alguma para atacar as políticas afirmativas fortemente desenvolvidas no Governo Lula e que tem ampla continuidade no Governo Dilma. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Além de propiciar o avanço, na escala social, de milhões de brasileiros e brasileiras, dignificando suas vidas, os governos do PT igualmente permitiram, até o momento, que mais de 700.000 estudantes pobres (muitos negros) tivessem acesso à universidade resgatando, assim, parte de uma dívida histórica que levará ainda muitas décadas para ser saldada.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> É claro que alguns, por seu próprio esforço, conseguiram romper estas barreiras quase que instransponíveis e galgaram postos na sociedade. Mas as estatísticas não mentem: são pouquíssimos, aspecto a corroborar o acerto das políticas afirmativas e de proteção social que vem sendo implantadas nos Governos Lula-Dilma. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Por tudo isso, a propaganda do DEM é descaradamente mentirosa. Ao apresentar um personagem que parece haver descido de uma cobertura na Bela Vista** para fazer exercícios no Parcão**, sorridente e dizendo que quer progredir pelo seu próprio esforço, ele tenta mostrar uma realidade falsa, inexistente num Brasil terrivelmente preconceituoso que aparece sob aquele manto da “cordialidade”, que é a forma mais perversa da discriminação.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Aliás, o próprio DEM é uma mentira. O seu propalado “liberalismo” só existe no discurso. Na verdade, esta turma toda aprendeu a pregar o Estado Liberal aboletada em gordas sinecuras dentro do próprio Estado (ao contrário do que a sua propaganda mentirosa prega, eles subiram na vida sem qualquer esforço, graças ao partido da ditadura, a ARENA). Foi assim que eles se constituíram durante a ditadura de 64. É a turma que não gosta de pagar impostos, que quando vão à bancarrota por suas próprias falcatruas tentam empurrar o mico para os cofres do Estado, que tem horror – sim, horror - a pobres, e que vota no Serra, na Yeda e na Ana Amélia***.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"> Não se enganem: no fundo eles querem, mesmo, é a revogar a Lei Áurea.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><i>PS.: até a presente postagem, o comercial mentiroso ainda não estava na rede. Mas vale a pena assistir, por absoluta conexão contextual – a <a href="http://youtu.be/C4kxOx6VLXs"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">resposta</span></a> dada por integrantes do Movimento Negro a outro comercial mentiroso do DEM, veiculado em agosto.</i></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">----------------------------------</div><div class="MsoNormal"><i>* só mesmo no Brasil um partido que tem entre fundadores, dirigentes e apoiadores, pessoas que participaram de um golpe e defenderam uma ditadura militar, pode se chamar "DEMOCRATAS"!</i></div><div class="MsoNormal"><i>** áreas nobres de Porto Alegre</i></div><div class="MsoNormal"><i>*** senadora do PP, o irmão siamês do DEM, é a nova queridinha da direita latifundiária gaúcha.</i></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-44048362376402541362011-11-15T08:48:00.001-02:002011-11-15T08:51:10.199-02:00QUANDO O TWITTER MATA<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0bIQEB4pAanlX7rLEObXNZ5QXdGK3jl2c2_74zSFgag-s5sRZnwjk0BplUqUWjnogmFIDpDYbscvaVVFRH863-CCYOm9_TcsAdbic8s2flBANpOyByB4kVo61LjblVXa9moWxZqvlPSQM/s1600/12474268-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0bIQEB4pAanlX7rLEObXNZ5QXdGK3jl2c2_74zSFgag-s5sRZnwjk0BplUqUWjnogmFIDpDYbscvaVVFRH863-CCYOm9_TcsAdbic8s2flBANpOyByB4kVo61LjblVXa9moWxZqvlPSQM/s400/12474268-1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Fortunati comprovando, ao vivo, que "Plauto não morreu"</i></td></tr>
</tbody></table><br />
É impressionante como certas pessoas não resistem à tentação de serem "os primeiros a darem as últimas", sem qualquer preocupação em checar a informação.<br />
Desta vez, o rei da mancada foi o prefeito José Fortunati, que não resistindo à tentação de dar um "furo de reportagem" assassinou, neste domingo (13/11), pelo twitter, o conhecido flautista jeronimense radicado em Porto Alegre, Plauto Cruz.<br />
No seu desastrado post, o prefeito escreveu: <i>"Também faleceu Plauto Cruz, um dos maiores flautistas brasileiros que, apesar de doente, continuava nos surpreendendo com a sua flauta."</i> Pode?<br />
Na verdade, quem foi surpreendido foi o próprio Plauto, que após tomar conhecimento, através de amigos comovidos, da mancada de Fortunati, respondeu com uma sonora gargalhada: <i>"Estou supervivo. Até almocei um galetinho. Diz pra ele que estou bem firme em casa!"</i><br />
Uma hora depois, o prefeito papa-defunto tentou se corrigir colocando, é claro, a culpa no cemitério, que teria passado uma informação errada, eis que o falecido seria um outro Plauto.<br />
Mas o plantonista do Cemitério João XXIII negou que seus funcionários tenham dado a informação sobre a morte do flautista.<br />
Fortunati, vaidoso como um pavão, jamais admitiria que anda rondando cemitérios para ser o primeiro a dar a notícia de mortes de pessoas conhecidas na cidade.<br />
Ontem, o pagador de mico foi à casa de Plauto se desculpar. Espera-se que ele não mate mais ninguém com a pontaria caolha do seu twitter.Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-82636677147192613072011-10-28T00:18:00.001-02:002011-10-28T00:21:04.194-02:00OS LIMITES DA MAIORIA<div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>por Antonio Escosteguy Castro</i></span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Mais de vinte anos de ditadura militar, onde ficamos ao arbítrio da vontade política do general de plantão, tornou comum que se afirme no Brasil a definição de Democracia como o regime onde se deve respeitar a vontade da maioria.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">É evidente que este conceito não está errado, mas é Ouma definição incompleta e simplista. A Democracia também inclui o respeito aos direitos da minoria, o direito à diferença e ao devido processo legal. A maioria não pode tudo…</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Fundamental revisitar estes conceitos ao examinar-se o recente episódio da cassação da Prefeita de Gravataí, Rita Sanco. Ancorados no vetusto Decreto-Lei 201/67, produto da mesma ditadura militar citada no início de nosso texto, (embora, é verdade, a maior parte da jurisprudência o considere recepcionado pela Constituição de 1988) setores da oposição de Gravataí “processaram e julgaram” a Prefeita e seu Vice e lhes cassaram os mandatos.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A crônica política da aldeia não só deu amplo destaque à “ vontade da maioria” como, insistindo no festival de simplificações ao cobrir os fatos, apontou o “caráter político “ da decisão, que a desgrudaria de algum maior cuidado jurídico.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Sejamos, pois, bem jurídicos: data máxima vênia, senhoras e senhores, não é assim.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O DL 201/67, para permitir a cassação de um prefeito, estabelece um processo bastante judicializado, ou seja, bastante semelhante a um processo judicial, que demanda não só a necessária comprovação dos fatos, como demanda, ainda, que desde a denúncia estes se constituam, em tese, em delitos com suficiente gravidade para que se revogue a vontade do povo consagrada na eleição. Entendemos, aliás, que os 10 incisos do art. 4º do Decreto são taxativos e não meramente exemplificativos.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A denúncia em Gravataí é um apanhado de “acusações” que não faria feio numa crônica do saudoso Stanislaw Ponte Preta, no seu famoso livro FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País). São apontados como delitos da Prefeita o exercício de prerrogativas do cargo, como “ encaminhar” ou “sancionar” projetos de lei. Como estes foram aprovados, em geral por unanimidade, pela mesma Câmara que está a cassar seu mandato, ela é acusada de “induzir” os nobres edis a aprová-los, como se aqueles fossem crianças indefesas. É apontada, ainda, a acusação de “mentir á população”, elevando a subjetividade do debate ao máximo.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Pouco interessou a comprovação ou não das acusações elencadas. A representante da OAB descaracterizou a nomeação irregular do Procurador Geral do Município. A repactuação da dívida com o Banrisul, aprovada também pela Câmara, demonstrou-se benéfica para a cidade (tanto que os novos mandatários a estão honrando). Mas nada disto importava. Os acusadores tinham a maioria suficiente para aprovar a cassação. E o fizeram.</span></div><div style="line-height: 1.5; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A decisão de 10 vereadores de cassar a vontade dos quase 70 mil eleitores que sufragaram a Prefeita Rita Sanco (esta sim, uma expressiva maioria) não é “apenas política”. Deve estar escorada em acusações válidas, num processo escorreito e em provas inequívocas. Nada disso se deu em Gravataí. Cabe, agora, ao Poder Judiciário evitar que esta violência se perpetue. O precedente é inaceitável. Nossa Democracia precisa afirmar que a maioria tem, sim, limites.</span></div><div style="text-align: right;"><i>(publicado no <a href="http://sul21.com.br/jornal/"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Sul21</span></a>)</i></div><div class="tags" style="font-family: Tahoma, Arial; font-size: 11px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; width: 666px;"></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-36420033159163682332011-10-21T01:22:00.009-02:002011-10-21T02:50:56.217-02:00LEO JAIME FAZ DECLARAÇÃO DE AMOR AO PARTIDO DE KASSAB<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitCzGC6M1bGCLnN4NcLTwTKdYO83j7_7AUyOA5i0Vzb69rR2ggKahzwW1metZD2kLU0ruoE27P0dEmOJI_myykAQ-rstvtDI9uhUrvglt4heHzJceurW_SVJHjW1M7-wdPPZ0aHI-YBZCQ/s1600/leo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitCzGC6M1bGCLnN4NcLTwTKdYO83j7_7AUyOA5i0Vzb69rR2ggKahzwW1metZD2kLU0ruoE27P0dEmOJI_myykAQ-rstvtDI9uhUrvglt4heHzJceurW_SVJHjW1M7-wdPPZ0aHI-YBZCQ/s320/leo.jpg" width="320" /></a></div><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> O músico Leo Jaime acaba de se declarar ao PSD, o "<b>P</b>artido <b>S</b>omos <b>D</b>enorex"*, do prefeito Gilberto Kassab. A notícia veio pelo twitter do cantor, e retuitada aos quatro ventos pela sua colega na Globo Dora Kramer, cuja insuspeição, como se verá, no caso, é manifesta.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Explica-se: este modesto bodegueiro encontrava-se vagando, nesta madrugada, pelo microblog, quando deparou-se com a seguinte postagem do conhecido músico: <b>"Nem de direita, nem de esquerda. Eu sou honesto."</b> Pasmem!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> A declaração, apesar de auto-explicável, merece algumas observações:</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> a) Leo Jaime, ao contrário do que afirma, nesta questão não é honesto, pois quem faz declarações desta natureza, falta descaradamente com a verdade. Como sabido, toda a manifestação de distanciamento de posição política revela, na verdade, uma atitude conservadora, pois a falta de posicionamento diante da realidade política milita em favor da manutenção do status quo vigente, logo contrária à qualquer perspectiva de mudança (aliás, lembra muito aquela conversa fiada reacionária da despartidarização, tão em voga durante a ditadura de 64: "estudante deve estudar, trabalhador deve trabalhar - a política deve ser deixada com... os militares(!)";</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> b) corrobora o acima asseverado a idéia, contida na afirmação, de que é honesto apenas quem não se posiciona politicamente (notem que ele sequer se afirma de centro embora, na realidade, esta posição política não exista); logo, segundo o músico, quem é de direita ou de esquerda, é desonesto. Magnífica lição. Com ela, Leo Jaime garantiu seu passaporte, juntamente com Lobão e Marcelo Madureira, para ser palestrante do próximo Fórum da Liberdade. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> c) Dora adorou (desculpem o trocadilho) a declaração. Nada a estranhar para quem usa a profissão para defender as posições dos seus patrões para os quais, quanto mais alienada for a população em matéria de política, mais à vontade ficam para impor seus interesses escusos. Não se esqueçam que Leo Jaime também é empregado da Globo, no sofrível programa televisivo "Amor e Sexo".</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> Nesta perspectiva, Leo Jaime cai bem ao partido "Denorex" de Kassab, partido o qual, nas palavras do seu líder maior, "não é de esquerda, nem de direita, nem de centro." Falta apenas assinar a ficha e lançar a candidatura. Com a bênção da tia Dora.</span><br />
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<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small;">* Para aqueles que não viveram a gloriosa década de 80, "Denorex" era uma marca de xampu anticaspa com um cheiro meio esquisito, cuja propaganda afirmava: "Denorex parece remédio mas não é". Daí criou-se um bordão popular, segundo o qual passou a se chamar "Denorex" tudo aquilo que parecia uma coisa mas, na verdade, era outra. Exatamente como o partido do Kassab.</span></i>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-13745044585582711302011-09-07T18:51:00.002-03:002011-09-07T18:55:38.436-03:00MEMBROS DA EXECUTIVA E PRESIDENTES DE ZONAIS DO PT DE PORTO ALEGRE DEFENDEM CANDIDATURA PRÓPRIA<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">(Extraído do </span><a href="http://ptpoa.com.br/txt.php?id_txt=3493"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Portal PT POA</span></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">)</span><br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGlj6_a30_ou9-lkk8r9hxV5-js6nk3DgNz9GgcrcHJVfcJWWG8mgUJm1O_1Vm8OxHfHqScXPNgSkW05eSB3xo6zoOKoCZBv2WNYJN4CpdrkLZOCz6nDeJlaTOWhIVBJPJGjLr2tNrzbjd/s1600/1293_mini.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGlj6_a30_ou9-lkk8r9hxV5-js6nk3DgNz9GgcrcHJVfcJWWG8mgUJm1O_1Vm8OxHfHqScXPNgSkW05eSB3xo6zoOKoCZBv2WNYJN4CpdrkLZOCz6nDeJlaTOWhIVBJPJGjLr2tNrzbjd/s1600/1293_mini.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em><span style="font-size: xx-small;">foto: Tatiana Feldens</span></em></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Membros da Executiva defendem candidatura própria</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Também foi entregue ontem à noite ao presidente do Dir</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">etório Municipal, vereador Adeli Sell, carta assinada por por sete integrantes da Executiva do PT e seis presidentes de Zonais, manifestando-se a favor de candidatura própria em 2012. O documento defende que a vaga de candidato à vice seja reservada a outro partido da base de sustentação do governo estadual.<br /><br />Leia o conteúdo da carta na íntegra:</span><br />
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<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Compromisso com o PT e com Porto Alegre </span></strong></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong> </strong></span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Recente artigo do sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, apontou para uma mudança significativa no comportamento do eleitorado em relação aos efeitos das eleições municipais nos cenários estadual e nacional. Diz o articulista que, se antes pleitos municipais exerciam forte influência sobre processos eleitorais superiores, esta realidade é nos dias de hoje superada por novas formas e canais de informações à disposição dos eleitores, tornando-os mais independentes de suas lideranças políticas locais. Argumenta ele:<br /><br />“O eleitor brasileiro médio é muitas vezes mais autônomo em relação às lideranças municipais e tem condições de se informar sozinho sobre quem são e o que representam os candidatos ao Legislativo, aos governos estaduais e, especialmente, à Presidência da República. Por esses motivos, a discussão sobre os efeitos de 2012 sobre 2014 é, em grande parte, uma perda de tempo. Como foram as que fizemos nos últimos anos, em situação semelhante. Nenhuma das eleições municipais que tivemos de 1988 em diante teve consequências significativas nas presidenciais seguintes.” <br /><br />Ao analisarmos os últimos pleitos ocorridos no Rio Grande do Sul, verificaremos que a afirmação é verdadeira. Um grande exemplo é a eleição de Tarso Genro para o governo estadual em 2010 ainda no primeiro turno num momento onde a hegemonia das prefeituras gaúchas era exercida por campos políticos opostos ao projeto da Unidade Popular. Das maiores cidades gaúchas, apenas uma era governada pelo PT. Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul e Pelotas tinham composições de governo identificadas com outras candidaturas em nível estadual . Indo além, a vitória de Tarso no primeiro turno não resultou na vitória no estado da candidatura apoiada por ele e pela Unidade Popular em nível nacional .<br /><br />Mesmo considerando a mudança de comportamento do eleitorado explicitada por Coimbra, qualquer análise do PT sobre a eleição de Porto Alegre em 2012, deve ter como um de seus elementos os cenários futuros em nível estadual e nacional. Da mesma forma como o reconhecimento da necessidade de reeleger o projeto petista em nível nacional fez parte da análise que o PT realizou em nível estadual, a qual culminou na candidatura e na vitória de Tarso Genro ainda no primeiro turno da eleição de 2010 aqui no RS. <br /><br />Durante o processo estadual, setores do partido cogitaram a necessidade de que o partido indicasse o vice na chapa do PMDB, aliado nacional do PT. No entanto, a vitória evidenciou o acerto do partido ao promover processo de construção do consenso em torno de uma candidatura a governador e de um programa de governo construído com a participação da sociedade. <br /><br />Inspirada no acerto estadual, a direção municipal do PT de Porto Alegre iniciou, ainda em 2010, um processo de diálogo interno entre as correntes políticas que compõem o partido, sua bancada municipal e o conjunto de seus filiados sobre a eleição de 2012 na capital. Processo ainda em curso, que vem avançando passo a passo, sem atropelos, com muito diálogo e a busca de consensos. <br /><br />Tal processo, em nível municipal, culminou no lançamento da “Carta de Porto Alegre”, na abertura de inscrições de pré-candidaturas ao Paço Municipal, na consulta ainda em curso a ex-prefeitos e figuras públicas de relevância do PT na cidade, na abertura de debate sobre o tema em todas as zonais partidárias. Além disso, neste processo, o PT nunca deixou de dialogar com os demais partidos da base de sustentação do governo estadual. <br /><br />Até o presente momento, as ações da atual direção demonstraram-se acertadas, fazendo de seus filiados os protagonistas do caminho que o partido deve trilhar em 2012. E assim deve continuar este processo, sob pena de afastarmos a militância das decisões partidárias ao praticarmos a condenável lógica de outras agremiações partidárias onde as decisões ocorrem da cúpula para a base.<br /><br />Durante este processo, já é possível identificar, no âmbito da militância petista, nas afirmações de ex-prefeitos e figuras públicas relevantes consultadas, a necessidade do PT apresentar candidatura à prefeitura de Porto Alegre. Seria impensável para um partido que governou a cidade durante quatro gestões, que historicamente recebe o apoio de um quarto da população, lidera os movimentos sociais e populares e está à frente dos governos federal e estadual, abrir mão do seu protagonismo eleitoral. <br /><br />Sem dúvida, a grande tarefa do PT para 2012 é constituir uma candidatura à prefeitura que tenha densidade, opinião sobre os grandes temas da cidade, aponte para o futuro do nosso projeto e esteja à frente de uma aliança com todos ou parcela dos partidos da base estadual. Este é um processo fundamental para que o PT tenha a força necessária para enfrentar o embate eleitoral e mantenha o partido vivo no legislativo municipal e nos movimentos sociais e populares da cidade. <br /><br />Em tese, isto parece ser um consenso no PT. <br /><br />No entanto, a realidade é que existem duas pré-candidaturas oriundas de partidos da base de sustentação estadual. De um lado, o PDT já afirmou e reafirmou a candidatura do atual prefeito Fortunati à reeleição, do outro, o bloco PCdoB-PSB fez o mesmo com relação à candidatura de Manuela. Salvo uma hecatombe, este cenário não mudará. Ambos tem idêntica posição de que o PT pode compor suas chapas apresentando o candidato ou a candidata à vice. Com relação à chapa de candidatos proporcionais, ambos também declinam da possibilidade de aliança. <br /><br />Esta é a realidade e é em cima desta realidade que a direção e os filiados de Porto Alegre devem construir sua análise. <br /><br />Sem falsos dilemas, não há quem no PT deixe de defender aliança com os partidos da base de sustentação estadual. O grande debate consiste no papel do partido no cenário acima colocado e o método de construção de alianças. <br /><br />A nosso ver, a construção de uma aliança entre todos os partidos da base estadual dependeria necessariamente da retirada imediata das pré-candidaturas já apresentadas e a formação de uma mesa de diálogo que discutisse uma composição sob outra lógica. E aí, com toda sinceridade, perguntamos: alguém no PT acredita na possibilidade de Fortunati ou Manuela retirarem suas candidaturas para apoiarem uma única opção do bloco de alianças do governo estadual? <br /><br />Com o cenário praticamente consolidado, com duas pré-candidaturas não-petistas apresentadas por partidos da base de sustentação estadual, reafirmamos a necessidade do PT ser protagonista na eleição de 2012 em Porto Alegre, o que significa ter candidatura própria e, a partir dela, buscar partidos aliados. Não ao contrário. Opinião que está com consonância com os debates já realizados pelos filiados no diretório municipal e diretórios zonais do partido. <br /><br />Entendemos que capitular e abrir mão deste protagonismo, buscando aderir uma das duas pré-candidaturas não-petistas já apresentadas implicaria em uma série de riscos para o PT em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul.<br /><br />Mesmo concordando com o sociólogo Marcos Coimbra sobre a pequena influência do resultado eleitoral nas cidades com relação aos cenários eleitorais superiores, a opção por uma das pré-candidaturas não-petistas inevitavelmente poderia ocasionar mal-estar e fissuras entre os partidos da base de sustentação estadual. Como se comportaria o bloco PCdoB-PSB diante do apoio petista a Fortunati no cenário eleitoral de 2014? E o inverso, como se comportaria o PDT com o apoio petista a Manuela? <br /><br />Neste cenário, a base de apoio será menos fragilizada se o PT não optar por uma das pré-candidaturas não-petistas, pois deixaremos de optar por um dos lados, já que não se pode unificá-la. Mais ainda, assim como ocorreu na eleição de 2010 que resultou na vitória de Tarso, os projetos estadual e federal teriam representação política efetiva sem comprometer movimentos futuros do partido com relação ao processo eleitoral de 2014.<br /><br />Nosso partido nasceu para disputar e conquistar o poder. Seu programa, desde a fundação, apresentou esta perspectiva, traduzida em propostas políticas em cada embate. Tanto nas disputas do movimento social como nos processos eleitorais institucionais em todos os níveis. É evidente que havendo elementos conjunturais e pontuais como uma grande força do campo da direita ou supremacia de estrutura partidária e proposta política mais ajustada faz parte do processo político a consideração de composições partidárias. Nos locais em que o PT abandonou seu projeto em nome de acordos eleitorais, desconsiderando seu protagonismo e sua tarefa histórica, o saldo político é extremamente danoso para o projeto partidário. Rio de Janeiro e Belo Horizonte são os exemplos de maior visibilidade.<br /><br />Na Porto Alegre de 2012, não estamos em frente a um dos momentos em que a esquerda está enfraquecida em relação à direita política e social. Ao considerarmos tanto a experiência petista como as propostas programáticas apresentadas pelos partidos aliados, não podemos nos furtar de apresentar o PT como a melhor alternativa política para a cidade. Não exercer o nosso protagonismo é negligenciar com a expectativa em nós depositada por expressiva parte da cidade. É abandonar nossa militância, filiada ou não ao partido. Os efeitos deste tipo de opção são conhecidos em outros diretórios do partido.<br /><br />Entendemos que a história e o capital político do maior partido presente em Porto Alegre construído ao longo dos anos por sua aguerrida militância não pode ser desprezado. O PT tem projeto e tem nomes em condições de representar a nossa visão de cidade, de disputar e vencer a eleição de 2012. <br /><br />Neste sentido, defendemos que o PT encare a realidade de frente, decida o caminho a seguir sem atropelos, mas também sem protelar os debates já em curso. O momento é de decisão e não da criação de falsas polêmicas que travem a discussão buscando esconder-se atrás de um processo para não revelar sua posição ou mesmo para tentar em vão reverter um sentimento que se consolida entre os filiados e os dirigentes petistas. <br /><br />Porto Alegre também tem o direito de voltar a ser do Rio Grande do Sul, do Brasil, do Mundo. E o PT deve ser o protagonista desse processo, com candidatura própria e um programa de governo que represente a nossa história, nossa visão de cidade e tenha a capacidade de se renovar. <br /><br />* Este é um documento aberto a contribuições de filiados e filiadas do Partido dos Trabalhadores em Porto Alegre. Tem como signatários integrantes da Executiva Municipal, do Diretório Municipal e Presidentes Zonais identificados com diversas tendências internas do partido dispostos a contribuir no debate sobre a sucessão municipal de 2012. <br /><br />Alencar Quoos (diretório municipal)<br />André Rosa (diretório municipal)<br />Angélica Mirinha (presidente da 1ª zonal)<br />Assis Brasil Olegário (diretório municipal)<br />Ester Marques (diretório municipal)<br />Hermes Tuca Vidal (presidente da zonal 113)<br />Isabel Torres (executiva municipal)<br />Jorge Maciel (diretório Municipal)<br />José Carlos Conceição (secretário de formação)<br />Márcia Olegário (presidente da 2ª zonal)<br />Márcio Tavares dos Santos (diretório municipal)<br />Nasson Sant’Anna (diretório municipal)<br />Nelci Dias (executiva municipal)<br />Nélson Cúnico (presidente da zonal 159)<br />PauloWayne (diretório municipal)<br />Reginete Bispo (executiva municipal)<br />Rodrigo Oliveira (vice-presidente)<br />Ubiratan de Souza (secretário de organização)<br />Wagner Negão (presidente da zonal 160)<br />Maria de Fátima Baierle (diretório municipal)<br />João Alberto Fontoura (diretório municipal)<br />Zé Reis (secretário geral) <br /><br />Asscom PT-POA</span></div>
Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-22033563779440030172011-08-15T00:51:00.002-03:002011-08-15T01:16:57.169-03:00A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA: O MEDIEVO CHEGA AO RS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzmQoWjsxdN8vYTHti5PTWK1hb_TiirW7PnKdJPzVeVRYShWhltVyqDykpshorS_MqoIW4ZAoStAXnDdgHcSz_t8r0WCg91msgKL3h7gICA9zAuA_KcWdyfVyg9Eg8nkoAlUkoJ0BQCnuP/s1600/privatiza%25C3%25A7%25C3%25A3o+%25C3%25A1gua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzmQoWjsxdN8vYTHti5PTWK1hb_TiirW7PnKdJPzVeVRYShWhltVyqDykpshorS_MqoIW4ZAoStAXnDdgHcSz_t8r0WCg91msgKL3h7gICA9zAuA_KcWdyfVyg9Eg8nkoAlUkoJ0BQCnuP/s400/privatiza%25C3%25A7%25C3%25A3o+%25C3%25A1gua.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">foto: Gabariel Marques - Fetrafi/RS</span></i></div><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> O Rio Grande do Sul é conhecido no cenário nacional pela decantada bipolarização que permeia a sua vida quotidiana: colorados e gremistas, chimangos e maragatos, esquerda e direita, e outras mais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Ao longo da história, este “grenalismo” produziu fatos marcantes na vida dos gaúchos, tais como a Revolução Farroupilha, a Revolução Federalista e o Movimento da Legalidade (que neste mês de agosto completa 50 anos), além de, é claro, memoráveis batalhas entre o Internacional e o Grêmio.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> No campo eleitoral, considerando apenas as eleições ocorridas a partir da década de 90 alternaram-se, no comando do governo do Estado, forças políticas fortemente antagônicas: Alceu Collares (PDT), Antônio Britto (PMDB), Olívio Dutra, (PT), Germano Rrigotto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB) e Tarso Genro (PT).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Analisando-se superficialmente os eventos e resultados eleitorais acima, poder-se-ia dizer que o modo de viver dos gaúchos se afigura algo esquizofrênico, diante das sucessivas opções por forças políticas frontalmente contraditórias.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Em réplica à provocação, alguém poderia afirmar que esta é uma característica salutar da população do autoproclamado “Estado mais politizado do Brasil”, eis que demonstraria um certo desapego a preconceitos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Na verdade, nem uma coisa, nem outra. O que ocorre no RS é um embate entre duas formas de pensar que forjaram a alma gaúcha: a republicana, modernizadora, introdutora do conceito de Estado fundado na “coisa pública”, enraizada nos centros urbanos, herança da forte influência do pensamento positivista, e a cultura do latifúndio, privatista, atrasada, oriunda nas áreas de extrema concentração da propriedade da terra.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Ocorre que estas duas culturas não se manifestam, no entanto, sempre de forma clara e apartada: não raramente misturam suas características, gerando subprodutos que embora contraditórios na aparência, são perfeitamente explicáveis quando analisados à luz dos elementos fundantes do modo de ser dos gaúchos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> É exatamente o que se observa agora no RS quando, precisamente no momento em que a população gaúcha, após a experiência desastrada do governo Yeda, aposta na gestão republicana e modernizadora de Tarso Genro, emerge um movimento, capitaneado pelo prefeito (não por acaso) tucano de Uruguaiana, de privatização dos serviços de água e esgoto. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Pois na mencionada cidade, localizada na fronteira com o Uruguai – região na qual a cultura do latifúndio predomina -, os serviços públicos em questão foram retirados d</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 15px;">a CORSAN, estatal estadual que, à exceção de algumas cidades maiores, possui contratos de concessão firmados com 324 municípios, atendendo a mais de 7 milhões de gaúchos e </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 15px;">transferidos, sem qualquer indenização ou garantia de que a mesma ocorrerá, à empresa Foz do Brasil, subsidiária do grupo Odebrecht.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> A história da CORSAN é igual à de tantas outras estatais na mira da privatização: os governos neoliberais encolhem os investimentos, baixando a qualidade dos seus serviços e, diante das reclamações da população, a solução não é outra senão a de entregar os serviços à “competência da iniciativa privada”.</span></span><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> A privatização a água, antigo desejo dos mascates do patrimônio público, toma novos contornos diante da constatação de que o aumento da população mundial, em contraste com as previsões da redução da oferta de água no planeta, transformará o precioso líquido no “petróleo do futuro”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Esquecem os profetas do mercado que a água não pode ser tratada como simples mercadoria, pois dela dependem a vida e a saúde de bilhões de pessoas no mundo todo. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Em artigo reproduzido pelo PTSUL, o escritor Eduardo Galeano, comentando o caso de Cochabamba, na Bolívia, na qual a população se levantou e promoveu, em <st1:metricconverter productid="2002, a" w:st="on">2002, a</st1:metricconverter> “desprivatização” da água, cita o <span class="apple-style-span">diretor-geral da UNESCO, Frederico Mayor, para o qual “esta fonte rara, essencial para a vida, deve ser considerada como um tesouro natural que faz parte da herança comum da humanidade”, registrando ainda o escritor uruguaio que o Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU declarou, em Genebra, em 2002, o acesso à água como direito humano indispensável e que a água é um bem público, social e cultural; ou seja, um produto fundamental para a vida e a saúde e não um produto básico de caráter econômico (leia a íntegra do artigo <a href="http://www.ptsul.com.br/t.php?id_txt=34935"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">aqui</span></a>).<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Até mesmo em Paris os serviços de água foram remunicipalizados em 2010, depois da privatização comandada por Jacques Chirac em 1985, cujo resultado foi a apropriação dos lucros pelos controladores privados, em detrimento dos investimentos.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Aliás, todos sabem como funcionam as privatizações: no início tudo é festa, milhões de promessas são feitas, os serviços vão melhorar, os preços vão baixar, e todos serão felizes. Depois vem a dura realidade: baixo índice de investimentos, precarização dos serviços e preços que vão ficando impagáveis, especialmente pelos mais pobres.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Aqui, caso a moda pegue (além de Uruguaiana, mais três cidades com mais de 50 mil habitantes estão com processos de privatização em curso), poderá ainda haver o encarecimento do preço da água eis que, pelo sistema adotado pela CORSAN, os resultados da operação em cidades maiores compensam os déficits gerados em municípios menores, permitindo água mais barata para todos. Se o equilíbrio for quebrado, perdem todos.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> </span></span><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;">Mas no Rio Grande latifundiário e privatista, isto não conta: para alguns, aqui, o atrasado posa de moderno, mesmo na contramão da história e do interesse público. E, o que é pior, ainda se orgulham disto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: Georgia; font-size: x-small;"><i>colaborou Paulo Müzzel</i></span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-34999072091686810662011-07-07T03:52:00.003-03:002011-07-08T18:54:44.010-03:00OS DONOS DA PRAIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6L8vVNiw5aNwvviDGBLu8sh3W7XlU2K-hF3skFAnEO2DpLRBGtO1zxChCvZUpA86I6LTTsr9mJjlJ2Unkj1bnXsNoj2RwrVcSyASGaEGrrIzhDGL_MwH7fwWoK_ejlM56o9qPJazQaAGx/s1600/huck_praia+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6L8vVNiw5aNwvviDGBLu8sh3W7XlU2K-hF3skFAnEO2DpLRBGtO1zxChCvZUpA86I6LTTsr9mJjlJ2Unkj1bnXsNoj2RwrVcSyASGaEGrrIzhDGL_MwH7fwWoK_ejlM56o9qPJazQaAGx/s1600/huck_praia+2.jpg" /></a></div><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ8Wp41FfVTw7-aEZQb79CBof3nPXgyzzHPLdqw7YlEqSghY14rYjyPjeq8lm39YEXt3lzgXWF0HkdeSAoGMoLehhgsnJnVQWywObzg4lS2SSZpHxHK5FgQVzyWhBBVQmQIT8BCmHjxk2o/s1600/Gerdau.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ8Wp41FfVTw7-aEZQb79CBof3nPXgyzzHPLdqw7YlEqSghY14rYjyPjeq8lm39YEXt3lzgXWF0HkdeSAoGMoLehhgsnJnVQWywObzg4lS2SSZpHxHK5FgQVzyWhBBVQmQIT8BCmHjxk2o/s1600/Gerdau.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Eles gostam de invadir uma praia..</span>.</i></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Impressiona a propensão que alguns tem, no Brasil, para misturar o público com o privado. A coisa é feita com tanta naturalidade, que parece o exercício regular de um direito. Mas, de vez em quando, alguém é pego com a boca na botija.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> </span><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;">A bola da vez foi o “bonzinho” Luciano Huck que faz, em seu programa semanal na televisão, filantropia com o dinheiro alheio em troca de merchandising na tela global.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 15px;"> A juíza da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, condenou Luciano ao pagamento de R$ 40 mil por ter instalado um cerco de boias em frente à casa que possui na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, sem autorização ambiental, em ação proposta pelo Ministério Público Federal. </span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 15px;"> O apresentador tentou aplicar a desculpa fria de que pretendia praticar a maricultura (cultura de mariscos), mas a juíza concluiu que ele não tinha licença para esse tipo de atividade e que pretendia, de fato, afastar as pessoas que quisessem ir à praia. Caso não cumpra a ordem de retirar as bóias, Huck ainda terá de pagar R$ 1 mil por dia.</span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia; font-size: 15px;"> Mas a coisa não é nova: em decisão publicada no último dia 22 de junho, o apresentador também foi condenado a pagar outra multa por ter descumprido uma decisão anterior em caráter de liminar que determinava a retirada das bóias.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Ou seja, mesmo condenados, eles resistem a cumprir as decisões judiciais. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Ocorre que Huck não está sozinho na busca pela exclusividade litorânea. Sabem quem já também tomou uma condenação por fechar praia? Nada menos que o “Barão do Aço” gaúcho, o “honorável”empresário <span class="Apple-style-span" style="color: red;">Jorge Gerdau Johannpeter</span>!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Pois o “Dr. Jorge”, para o qual <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">todas</b> as forças políticas do Rio Grande do Sul se curvam e aceitam seu dinheiro para campanhas eleitorais (chegou a perguntar, diante de uma platéia de silenciosos vereadores de Porto Alegre, “afinal, quanto custa fazer uma lei?”, como se fazer leis fosse o mesmo que fazer tijolos) fechou, anos atrás, a Praia Vermelha, em Santa Catarina, onde tem mansões, proibindo não apenas os turistas de desfrutar o local, mas também os pescadores que tem, naquela praia, o acesso ao seu meio de vida.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Como Gerdau comprou todas as propriedades no entorno da praia, que tem uma enseada com dois morros nas extremidades, achou que poderia colocar portões e guaritas com guardas impedindo o acesso de pessoas ao local.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Processado a partir de denúncias de pescadores junto ao Ministério Público Federal (veja <a href="http://www2.prsc.mpf.gov.br/conteudo/servicos/noticias-ascom/ultimas-noticias-anteriores/2002/jan/pescadores-denunciam-ao-mpf-impedimento-de-acesso-a-praia-vermelha-florianopolis"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">aqui</span></a> e <a href="http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5386577/apelacao-civel-ac-224179-sc-2005022417-9-tjsc/inteiro-teor"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">aqui</span></a>), Gerdau teve que devolver a praia ao público e, ainda, teve que dar servidão de passagem aos pescadores através da sua propriedade para o escoamento da pesca efetuada a partir da praia Vermelha, além de indenizá-los pelos prejuízos sofridos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Este modesto comerciante de bugigangas teve a oportunidade de ir até o local, anos atrás e, por acaso, conversar com os pescadores, já vitoriosos, e avistar as guaritas instaladas nos morros, abandonadas pelo “homem bom” Jorge Gerdau.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia; font-size: 11pt;"> Estes são os homens que a mídia ordinária tenta vender como modelos a serem seguidos. Mas que quando tratam dos seus interesse exclusivos, deixam cair o verniz de homens íntegros e assassinam a ética e o respeito à lei, como se para eles tudo fosse possível. São personagens de um Brasil atrasado, deslocado no tempo, mas que teima em manter privilégios ilegítimos, mantendo vivo o odioso patrimonialismo do qual não conseguimos nos livrar.<o:p></o:p></span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-11275990394596022952011-06-12T15:53:00.001-03:002011-07-08T18:58:52.818-03:00SEM QUERER, PIG PRESTA SERVIÇO AO GOVERNO DILMA A fuzilaria do PIG contra o Antônio Palocci, que acarretaria a sua segunda morte (terá ele sete vidas?) em governos petistas, acabou, ao contrário do que podem pensar alguns, por prestar um relevante serviço aos setores desenvolvimentistas do Governo Dilma - ela própria partidária das políticas mais arrojadas de crescimento, em detrimento da visão conservadora de controlar a economia apenas pelo ângulo da moeda.<br />
<div> Embora sem atuação direta na área econômica, a presença de Palocci na Casa Civil representava uma certa "sombra monetarista" a rondar a política econômica do governo.</div><div> Sabidamente com livre trânsito entre o capital financeiro, Palocci detinha, na condição de chefe da Casa Civil e responsável pela articulação política do governo, poder suficiente para influenciar na tomada de certas decisões estratégicas, as quais influenciam também a política econômica.</div><div> E, devolvido à cena política por Lula, Palocci havia ressuscitado com força no Governo Dilma, dada a projeção que o ex-ministro havia galgado como ministro da Fazenda de Lula, projeção esta havida por conta das boas relações que Palocci estabelecera com a banca, cujo reflexo na grande mídia é sabido.</div><div> O tropeço com o caso Francenildo condenou Palocci a um ostracismo breve eis que, em 2006, elegeu-se deputado federal e, reabilitado por Lula, entrou na coordenação da campanha de Dilma, com passaporte garantido ao Ministério.</div><div> Ocorre que o ex-ministro parece ter repetido o erro anterior: achou que, diante das suas boas relações com o poderio financeiro, ao qual a grande mídia abençoa, mercê dos interesses comuns, a repercussão midiática dos questionamentos sobre os seus negócios seria pequena e breve. Inclusive, segundo se noticiou, Palocci ficou surpreso com a reação da mídia, com a qual julgava ter também bom trânsito, aspecto a revelar certa ingenuidade pois, como sabemos, o capital financeiro e a grande mídia tem lado, e este não é o mesmo do PT.</div><div> Mas, curiosamente, a grande mídia também cometeu um engano, ou agiu com <i>non sense</i>: ao patrolar Palocci, abriu a porta para que Dilma pudesse dar ao seu governo um pouco mais da sua fisionomia. A nomeação da senadora Gleisi Hoffmann para a Casa Civil demonstra bem isso.</div><div> Noves fora, se o PIG achou que, acertando Palocci, enfraqueceria Dilma, se enganou: abriu uma fresta para a Presidenta imprimir ao desenho do seu governo uma marca mais pessoal. De quebra, tirou do caminho o fantasma da amizade com a banca. </div><div><br />
</div><div>-----------------------</div><div><br />
</div><div><i>O Armarinho esteve funcionando a meia-porta durante o último mês devido a uma pequena peça pregada à saúde do seu dono, mas já devidamente superada, pelo que o estabelecimento retorna à plena atividade.</i></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-5013615340772354272011-05-12T00:43:00.000-03:002011-05-13T17:25:10.891-03:00JOGANDO GOLFE NA BURAQUEIRA DE PORTO ALEGRE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/hChUfZvl-4U?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> O vídeo acima, feito por estudantes da área da Comunicação, rola na internet satirizando mais um dos desastres do Governo Fo-Fo (Fogaça-Fortunati): a falta de manutenção das vias públicas, que acumulam buracos, tendo como única explicação a incompetência da gestão da Secretaria de Obras do Município, a cargo do PTB no ajuntamento de interesses (alguns altamente escusos, como demonstram as CPIs da Secretaria da Juventude e da Saúde - esta última temporariamente suspensa na Justiça), que alguns teimam em chamar de governo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> Na bem humorada sátira, é mostrado como uma cidade administrada por ineptos, altamente esburacada, pode se tornar um interessante atrativo para a prática do elegante esporte do golfe.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> O vídeo em questão, sucesso na internet, foi mostrado em um telão, na sessão da Câmara de Vereadores desta quarta-feira (11/05), pelo Vereador Mauro Pinheiro (PT), deixando a "base" aliada do Governo Fo-Fo gaguejando, eis que contra fatos não há argumentos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"> Serviço: quem quiser praticar o esporte dos nobres, é só pedir o seu taco no gabinete do Prefeito.</div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-24912192321870721342011-05-08T03:54:00.001-03:002011-05-08T03:55:09.403-03:00BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS EM PORTO ALEGRE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQOTmynRCaZuHqj_D8Bfta_OvE_VHIcV4Dc5siv5yyE-aNlLdYQLLytdd7YFveAmp0Tb8206QJBMiMtPWL8EOn3muWhxvCD8n6X-ZCS2Yh3MzQfzi4I4FyyGc6hX-50xSw7rfQb1QLftT2/s1600/Debate+Boaventura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQOTmynRCaZuHqj_D8Bfta_OvE_VHIcV4Dc5siv5yyE-aNlLdYQLLytdd7YFveAmp0Tb8206QJBMiMtPWL8EOn3muWhxvCD8n6X-ZCS2Yh3MzQfzi4I4FyyGc6hX-50xSw7rfQb1QLftT2/s640/Debate+Boaventura.jpg" width="433" /></a></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-64743472374265731752011-05-01T13:58:00.001-03:002011-05-01T14:00:25.574-03:002012 APITA NA CURVA, E O PT DE PORTO ALEGRE NÃO PODE PERDER ESTE TREM!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAxehbYWSHK9OoOsw-hYUGwiiSDssUn6wxXshl1sRfIQG1XRqSS02XqsQaaMXmaGClC_m0IpWyY6VJzGGPOh3QolYwyyCHq0J6CZYzA2sWdSy6fqXYV6QderZFW-hYVAORE9hHov8cGX5i/s1600/trem+na+curva+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAxehbYWSHK9OoOsw-hYUGwiiSDssUn6wxXshl1sRfIQG1XRqSS02XqsQaaMXmaGClC_m0IpWyY6VJzGGPOh3QolYwyyCHq0J6CZYzA2sWdSy6fqXYV6QderZFW-hYVAORE9hHov8cGX5i/s320/trem+na+curva+3.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Rumo à Estação Porto Alegre</i></td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia;"> As lideranças petistas começam, felizmente, a se dar conta de que – sim, o PT pode e deve! – ter candidatura própria na eleição para a prefeitura de Porto Alegre.</span><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Após um período pensando que a única saída seria entregar a cabeça de chapa para algum aliado da esfera estadual (PCdoB, PSB e, pasmem, o PDT), os petistas começam a acordar para uma realidade que se impõe: o PT é a maior força política da Capital, já governou Porto Alegre por 16 anos, tem a maior bancada de vereadores, e ainda detém os governos estadual e federal. Além disso, como se abordará adiante, os aliados não estão com esta bola toda para que o PT se rebaixe a uma posição de mero coadjuvante em 2012.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Na verdade, a tonteira inicial deveu-se ao imenso trabalho realizado para a recomposição da antiga Frente Popular, visando a reagregação – com sucesso – do PCdoB e do PSB ao bloco de esquerda para enfrentar a eleição estadual. Como sabido, estes partidos, queixosos sobre a forma como o PT os teria tratado ao longo do tempo, relegando-os a posições secundárias nas candidaturas majoritárias e nos governos, não vinham acompanhando o PT nas últimas eleições, levando este a um isolamento que gerou resultados eleitorais desfavoráveis nos últimos anos. E, de quebra, o ingresso do PDT no governo estadual, depois de disputar a vaga, através da candidatura Fogaça, com o próprio Tarso. Sinal dos tempos...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Nesta esteira, desde a eleição de 2010 passou a vigorar um estranho quase-consenso de que o PT deveria abrir mão da cabeça de chapa em favor de algum dos aliados estaduais, havendo quem, inclusive, defendesse o apoio à reeleição de José Fortunati, o ex-petista que herdou a Prefeitura de Porto Alegre após a desastrada renúncia de José Fogaça para tomar uma surra de Tarso Genro ainda no primeiro turno da eleição estadual. A maluquice foi tamanha que já tinha gente (grande) do PT se escalando para cargos no Governo Fo-Fo (Fogaça-Fortunati), pois o apoiando este último, o PT receberia, como <i>hors d’oeuvre</i>, cargos já no atual governo, este coberto de escândalos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Mas parece que a razão começa a sua – às vezes lenta e acidentada – jornada rumo ao triunfo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Em primeiro lugar, começa a se diluir a convicção (absoluta, logo após a eleição de 2010) de que a deputada federal Manuela D’Ávila, do PCdoB, seria imbatível na eleição de 2012, mercê dos quase 500 mil votos obtidos na eleição do ano passado. Esta votação estupenda disseminou verdadeiro pânico entre os políticos com base em Porto Alegre, chegando-se ao extremo de considerar a eleição como já resolvida!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Mas Manuela, que tinha feito uma votação espetacular na sua primeira candidatura à Câmara dos Deputados, em 2006 (mais de 270 mil votos), foi candidata à Prefeitura da Capital gaúcha em 2008 e, numa aliança esquisita, na qual teve como vice o ex-deputado Berfran Rosado, membro da tropa de choque das privatizações do execrado governo estadual de Antônio Britto (1995-1998), sequer foi para o segundo turno e ainda por cima não fez nenhuma cadeira na Câmara de Vereadores. Ademais, o PCdoB é praticamente inexistente em Porto Alegre, Manuela não tem atuação pública na Capital, não conhece os problemas da cidade e, quando foi vereadora, por apenas dois anos, entre 2005 e 2006, dava a impressão de que continuava no grêmio estudantil. Também na Câmara Federal não tem atuação de destaque. Assim, já não tão estreante na vida pública, pois detém mandatos desde 2005, Manuela ainda não superou a condição de apenas mais um rostinho lindo a figurar na propaganda eleitoral e na urna eletrônica. E isto dá voto em eleição proporcional, especialmente quando grande parte dos eleitores não se sente atraída pelas candidaturas decorrentes de um sistema partidário fracassado como o atualmente existente no Brasil. Prova disso são alguns colegas da Manuela que fizeram votações igualmente espetaculares...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Quanto a Fortunati, então, a idéia de um apoio – desculpem – é digna de jerico. Herdeiro de um governo incompetente e carregado de denúncias de irregularidades, este se afunda a cada dia pela degradação dos serviços públicos e pelos escândalos que vicejam em seu entorno. Apenas para dar um exemplo, a CPI instalada na Câmara de Vereadores para investigar denúncias do desvio de milhões de reais do PROJOVEM, programa desenvolvido com recursos do Governo Federal destinado à formação de jovens para o mercado de trabalho, tem origem numa briga de foice no escuro travada entre dois vereadores do PDT que ocuparam sucessivamente a Secretaria da Juventude, criada por Fogaça especialmente para os trabalhistas. Apenas para se ter uma idéia do tamanho da coisa, os adjetivos utilizados pelo vereador Mauro Zacher e pela ex-vereadora e atual deputada estadual Juliana Brizola, neta do próprio, para se acusarem mutuamente, vão de “quadrilheiros” a “assassinos”!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Fortunati também herdou os escândalos da saúde, objeto também de CPI municipal – esta temporariamente suspensa pela Justiça -; de irregularidades envolvendo obras do Programa Socioambiental - PISA e, de quebra, viu seu governo se transformar em valhacouto dos derrotados na eleição de 2010 – recentemente teve que trazer para o seu secretariado o ex-deputado Luiz Fernando Zácha, do PMDB, ex-secretário do governo Yeda e antipetista ferrenho; a também ex-secretária do governo tucano, Ana Pellini, e Edmar Tutikian, espécie de tarefeiro dos governos Yeda e Fogaça para a privatização do cais do porto. E dizer que havia petistas defendendo a entrada do PT neste ajuntamento que alguns teimam em chamar de “governo”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Felizmente, começa se consolidar, com vigor, a tese de que o PT precisa ter candidatura própria na eleição de 2012 à prefeitura da Capital. E a lição dada pela eleição de Tarso Genro aponta para a necessidade do início do encaminhamento da questão com larga antecedência, de forma a eliminar disputas fratricidas como as já ocorridas anteriormente. Além disso, o PT porto-alegrense precisa urgentemente iniciar um debate sobre a precária situação dos serviços públicos da cidade e apresentar propostas para a sua recuperação. Ônibus lotados e atrasados, lixo pelas ruas, escassez de médicos em postos de saúde, a selvageria que começa a revestir as obras da Copa, com a ameaça de expulsão de populações pobres para as periferias, são alguns dos temas que devem constar de um plano de governo decente para Porto Alegre. E cancha para enfrentar estas questões, o PT tem de sobra.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Mas o PT da Capital gaúcha precisa começar a se movimentar, pois embora o trem da eleição de 2012 ainda não tenha chegado à estação, seu apito começa a ser ouvido cada vez mais forte. Depois, não adianta correr atrás da máquina...<span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-37800833272178561902011-04-17T13:24:00.001-03:002011-04-17T13:28:35.865-03:00GORILAS DE PIJAMA TÊM MEDO DE NOVELA DO SBT<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGDIdQbnO4WLDEldT5dSo7xD6SLzucoqHlT80DhgHGgxMp-_LTgAHMyGWSZ0JrcQC9L64caCmfa4iEQp9EABEdfXRr10Of3ytUYV55USdrlG6fRwiNQTndCCkQk6Dn6y-nrXvoEa0sbiaj/s1600/gorila-militar.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGDIdQbnO4WLDEldT5dSo7xD6SLzucoqHlT80DhgHGgxMp-_LTgAHMyGWSZ0JrcQC9L64caCmfa4iEQp9EABEdfXRr10Of3ytUYV55USdrlG6fRwiNQTndCCkQk6Dn6y-nrXvoEa0sbiaj/s320/gorila-militar.gif" width="248" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>É disso que eles têm medo...</i></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia;"> Acostumados a tirar do ar programas de televisão com um simples telefonema, a gorilada de 64 enfrenta, em tempos de democracia, dificuldades para manter encobertas as atrocidades cometidas pelos agentes da ditadura militar brasileira.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Depois de se insurgir contra a Comissão da Verdade, que vai passar a limpo as barbaridades do golpe de <st1:metricconverter productid="64, a" w:st="on">64, a</st1:metricconverter> gorilada de pijama agora ataca a novela do SBT “Amor e Revolução”, de Tiago Santiago, que vai ao ar durante diariamente, com a repetição dos capítulos nos sábados. A novela, ambientada nas décadas de 60 e 70 mostra, com imagens fortes, como agia a ditadura contra aqueles que ousavam enfrentá-la.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Através de mais uma de suas decrépitas entidades, a Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica – ABMIGAER, os militares tentam barrar a exibição da novela. E, não dispondo mais das facilidades para calar vozes como no tempo da ditadura, a arma agora é um inofensivo abaixo-assinado dirigido ao Ministério Público Federal, pedindo a retirada da novela do ar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Ao final de cada capítulo são apresentados depoimentos de pessoas que vivenciaram a ditadura. Segundo a produtora da novela, Bruna Mathias, a oportunidade de falar foi dada aos dois lados, mas por enquanto apenas dois defensores da ditadura resolveram gravar depoimento. Por outro lado, a produção já conta com 70 depoimentos de pessoas que foram perseguidas e torturadas pelos gorilas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> A resistência é injustificada, pois a cada dia que passa avançam as iniciativas para que sejam trazidos à luz e identificados os responsáveis pelos fatos envolvendo o desaparecimento e a tortura de centenas de pessoas que lutaram contra o golpe e a ditadura que se lhe seguiu.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Mas, mesmo tentando – porquanto obrigados –, a utilizar os instrumentos do Estado Democrático de Direito para a consecução do seu ridículo intento, não esquecem os métodos truculentos com que agiam habitualmente, como deixa claro o coronel Gélio Fregapani, ex-integrante do SNI e saudoso da ditadura, ao criticar a iniciativa da ABMIGAER: <i>“A forma do Exército se manifestar nunca foi fazendo abaixo-assinado, e sim colocando os tenentes na rua, e isso não seria o caso.”<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Declarações como esta hoje soam risíveis e inofensivas, mas para os parentes dos cerca 400 mortos e desaparecidos que aguardam há décadas que o Estado Brasileiro preste conta dos atos praticados pela ditadura de 64, isto é coisa séria, porque mesmo não havendo, atualmente, as mínimas condições para um movimento semelhante ao que rasgou a Constituição de 1946 e extirpou a democracia no Brasil por 21 anos, o fato é que até agora, passados já 21 anos do fim da ditadura, a verdade continua encoberta, significando que os defensores da ditadura ainda tem mais poder do que estes inócuos arroubos de velhinhos de pijama deixam transparecer. Mas, esperamos todos, que seja por pouco tempo.<span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-85107929901185527362011-04-12T22:54:00.002-03:002011-04-20T01:02:03.225-03:00FÓRUM DA INUTILIDADE<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraxE6ES1fClKFfsoMwOXR-A1Au9-4mxQvMoJcit0tU7w-HCOo6rYidAh99ZlaM7A2AUDOt1IOydWhikjF0KzIrJyXNGxlO0sEWaoc1MtXY5N4m68ewkdHBUEU0MlxFaaEl1mUcSl0t93e/s1600/f%25C3%25B3rum+da+liberdade+-+rekern.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraxE6ES1fClKFfsoMwOXR-A1Au9-4mxQvMoJcit0tU7w-HCOo6rYidAh99ZlaM7A2AUDOt1IOydWhikjF0KzIrJyXNGxlO0sEWaoc1MtXY5N4m68ewkdHBUEU0MlxFaaEl1mUcSl0t93e/s400/f%25C3%25B3rum+da+liberdade+-+rekern.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Charge de Rekern na ZH de hoje: viram como eles são democráticos?</i></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia;"> Tarso Genro que se cuide, pois a principal garota de recados do PIG gaúcho saiu-se com essa, hoje, no seu mural em Zero Hora: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia;"><i>“Para um governador que preza a pluralidade, é <b>incompreensível</b> a decisão de Tarso de participar do Fórum da Igualdade e mandar o vice, Beto Grill, representar o governo no Fórum da Liberdade.”</i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Bem feito para o Tarso, que teve a ousadia de deixar de prestigiar um evento que tem como palestrantes nada menos do que os filósofos Marcelo Madureira, Marcelo Taz, Lobão e Peninha (ai, que quarteto!), para ir a um ajuntamento chinfrim de pobretões despeitados que se atrevem a querer a “redemocratização” dos meios de comunicação, como se estes já não dessem aulas diárias de democracia para os brasileiros, publicando, com igual espaço e destaque, todas as opiniões... desde que não contrariem os seus interesses escusos, é claro! Senão, já seria demais.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Mas a ousadia da esquerda quando chega ao poder não tem limites: o vice-governador do RS, Beto Grill, teve a cara de pau de dizer, no Fórum da Liberdade (deles) a uma platéia atônita, que <i>“Felizmente, o Brasil retomou há oito anos sua trajetória de crescimento, depois de um período de exceção e de administrações equivocadas.”</i> Só tinha mesmo que ser vaiado ao dizer tais disparates. Onde já se viu!</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Ocorre que o quadro acima descrito seria cômico se não retratasse a forma como pensam e agem aqueles que não se conformam com o fato de que foi o governo chefiado por um operário que promoveu os mais profundos avanços sociais da história brasileira, resgatando a dignidade de milhões de brasileiros que passaram a ter acesso a coisas que jamais pensariam em usufruir – e que tem ampla continuidade no governo Dilma.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Esta turma que vaia o vice-governador gaúcho quando este defende, no mesmo evento, um <i>“Estado forte e atuante”</i> é a mesma que vive pedindo incentivos fiscais, reclama de pagar impostos e que, quando seus negócios quebram por falcatruas ou incompetência, corre para tentar empurrar o mico para o erário público. É a mesma turma que vota na Yeda, no Rigotto, na Ana Amélia e no Serra. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> Mas a forma grotesca como se comportam serve apenas para trair a sensação de impotência e humilhação que sentem diante das conquistas dos governos de esquerda no Brasil e no RS.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> A eles, só resta sentarem, comportadamente, para assistir o intragável desfile dos imensos egos de Lobão e Peninha, tendo como sobremesa a estupidez pré-histórica do Marcelo Madureira. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia;"> E, de quebra, resmungar porque Tarso, que ganhou a eleição no primeiro turno e tem hoje “apenas” 80% de aprovação dos gaúchos, não foi prestar homenagem a esta plêiade de sábios! De fato, resta incompreensível.<span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"></span></span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6985312739309340961.post-57961355136218052062011-03-22T23:29:00.002-03:002011-03-22T23:57:53.903-03:00BAIXO CLERO BARRA (MOMENTANEAMENTE) NA JUSTIÇA A CPI DA SAÚDE DA CÂMARA DE VEREADORES DE PORTO ALEGRE<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPw8NTdvqkR3NuPPCMNgNG3bFlOttsABOhtxWmeDpVyu3-rBvzUbmkK6xDCRpZsZd1DQtmv4hNY9OTwtGDE_-kh8aaLFyPufPL8vbdtaCPWuUCGzilgCj6LUjFvLbrXz2renIpjWtablJL/s1600/a+dupla+Fo-Fo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPw8NTdvqkR3NuPPCMNgNG3bFlOttsABOhtxWmeDpVyu3-rBvzUbmkK6xDCRpZsZd1DQtmv4hNY9OTwtGDE_-kh8aaLFyPufPL8vbdtaCPWuUCGzilgCj6LUjFvLbrXz2renIpjWtablJL/s320/a+dupla+Fo-Fo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Abraçados para abafar a investigação das maracutaias...</i></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> Após um verdadeiro festival de trapalhadas que fizeram o deleite da oposição por quase dois meses, a incompetente base aliada do prefeito José Fortunati (PDT) na Câmara de Vereadores de Porto Alegre conseguiu, ao menos momentaneamente, barrar na justiça o funcionamento da CPI destinada a investigar uma fraude na gestão da saúde em Porto Alegre que pode chegar a dez milhões de reais. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> O passaporte para a vigarice foi a contratação ilegal do Instituto Sollus, de São Paulo, a quem o ex-prefeito e atualmente desempregado José Fogaça entregou a “gestão” do Programa da Saúde da Família na Capital gaúcha em 2007/2009.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> Do enredo da novela de terror constam 5,4 milhões de reais em notas de despesas irregulares com fornecedores e outros quatro milhões de reais que seriam destinados às rescisões dos trabalhadores contratados pelo Instituto para a prestação dos serviços da Saúde da Família em Porto Alegre. Resultado: postos de saúde fechados e falta de atendimento médico a milhares de porto-alegrenses. A fraude é escancarada: o próprio órgão de auditoria da Prefeitura apontou detalhadamente diversas irregularidades que Fogaça e Fortunati não querem investigar, embora tenham rescindido o contrato com o Instituto Sollus.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> A oposição (PT, PSOL e PSB), com o apoio de duas vereadoras do próprio PDT – uma delas nada menos do que Juliana Brizola, neta do fundador do PDT –, conseguiu protocolar, em dezembro de 2010, um requerimento de CPI para investigar a roubalheira. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> Ocorre que há o questionamento da assinatura da vereadora Neuza Canabarro, do PDT, porque ela é suplente e, embora tenha firmado o documento quando se encontrava no exercício do mandato, o mesmo foi protocolado posteriormente, isto porque a última das 12 necessárias para validar a CPI – exatamente a de Juliana Brizola - foi conseguida somente no final de 2010.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> Baseada em parecer da Procuradoria da Câmara que considerou válida a assinatura de Neuza, a presidente do Legislativo porto-alegrense, Sofia Cavedon (PT), determinou a constituição da CPI e, diante da negativa da maioria governista em indicar os membros decidiu, corajosamente, ela mesma indicar os faltantes, todos da base furreca do prefeito-de-segunda-mão José Fortunati (ele assumiu depois que Fogaça renunciou ao mandato para perder a eleição para Tarso Genro ainda no primeiro turno).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> A partir daí, o pavoroso baixo clero que constitui a base do prefeito começou a bater cabeça tentando, sem sucesso, através de recursos apresentados na própria Câmara, anular a CPI (é que havia diversos vetos trancando a pauta de votações e os recursos teriam que esperar para apreciação em plenário). Além disso, como a constituição de CPI é direito das minorias, não pode a maioria barrar, por qualquer artifício, o funcionamento da investigação.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> A todas estas a oposição, mesmo com a ausência dos governistas, instalou a CPI, passando a deitar e rolar até que, passados quase dois meses, a bancada do PTB (aliás partido do secretário da saúde, Eliseu Santos, assassinado, na mesma época, em circunstância nebulosa envolvendo outro contrato da Secretaria, o da vigilância dos postos de saúde), ingressasse com mandado de segurança que, para azar deles, teve liminar negada de forma contundente no primeiro grau. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> Finalmente hoje (22/03), através de liminar em recurso ao Tribunal de Justiça, foi suspensa a CPI, provisoriamente, ao menos até o julgamento do mérito da ação pelo juiz de primeiro grau, cujo teor do despacho negando a liminar permite antever a improcedência da ação, eis que a questão é apenas de direito (a validade da assinatura da vereadora Neuza).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> Momentaneamente, o baixo clero comemora, mas a alegria poderá durar pouco.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia;"> Resta a pergunta: afinal, porque o prefeito José Fortunati e os vereadores da sua base querem abafar a investigação de um escândalo de desvio de milhões que cruza com o assassinato do secretário da saúde, num caso em que até os postes de Porto Alegre sabem que cheira muito mal?</span></div>Zé do Armarinhohttp://www.blogger.com/profile/16923368891680242586noreply@blogger.com0