quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DEPOIS DAS PESQUISAS CNT/SENSUS E CNI/IBOPE, DATAGOLPE RECUA

Bastou a publicação, ontem, das pesquisas CNT/Sensus, onde Dilma aparece com 47,5% (54,7% válidos) e CNI/IBOPE, na qual a candidata petista figura com 50% (55% válidos) e da pesquisa dária Vox Populi/iG/Band, na qual Dilma tem 49% (56% válidos), o Datagolpe teve que voltar atrás e divulgou, no ínicio da madrugada, pesquisa onde Dilma aparece com 47% (52% válidos). Mesmo assim, o a gente do PIG não perdeu o foco: informa ainda que, considerando a margem de erro, "o resultado da pesquisa indica que a eleição poderia não ser decidida no próximo domingo, e ainda ir para o segundo turno." eles não desistem.

Constando que sua nova arma, Marina, não mostrou a potência desejada, as forças do atraso, que têm no PIG a única arma para tentar levar a eleição para o segundo turno (ganhando tempo para novas baixarias), tiveram que recuar, para evitar (como se isso ainda fosse possível), uma desmoralização ainda maior.

Mas não adianta: Dilma liquidará a todos eles ainda no primeiro turno.


NO RIO GRANDE DO SUL

A pesquisa do mesmo instituto registra, no RS, que Tarso Genro tem 45% (52% válidos) contra 25% de Fogaça e 15% de Yeda, ou seja, aqui também a eleição poderá ser decidida já no domingo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

STF AUTORIZA A VOTAÇÃO COM APENAS UM DOCUMENTO


Em julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade no. 4467, através da qual o PT questiona a obrigatoriedade da apresentação do título eleitoral mais documento de identificação com foto para votar, o STF está aplicando, ao art. 91-A da lei 9504/97, o entendimento de que apenas a ausência do documento com foto poderia impedir o eleitor de votar.

Conforme a ação do PT,  é “perfeitamente possível garantir a autenticidade do processo de votação, sem comprometer a universalidade do voto, mediante a consulta a um documento oficial com foto”.

Segundo a relatora do processo, ministra Ellen Gracie, acolhendo o pedido do PT, observou que “cada urna conhece seus eleitores”. Se alguém quiser votar no lugar de outro eleitor, a urna não aceitará. Além disso, o caderno de votação, que fica com o mesário, contém dados que podem auxiliar na identificação do eleitor.

O julgamento foi interrompido pelo pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes (famoso por dar uma "mãozinha" para Daniel Dantas e outros amigos gente-fina) mas, como sete ministros, de um total de dez, já votaram acompanhando a relatora, não há mais como mudar o resultado do julgamento.

Assim, o eleitor que sabe onde fica a sua seção eleitoral, poderá votar portando apenas um documento oficial com foto, sem a necessidade de apesentar também o título eleitoral.

Só um detalhezinho: o ministro Gilmar Serra tem que devolver o voto-vista para que o julgamento se complete e a decisão possa valer no domingo...

Leia a notícia completa no site do STF

ATUALIZAÇÃO - 30/09 - 10H

Conversa Afiada e o Diário Gauche denunciam: Serra falou com Gilmar antes da votação no Supremo. A turma do golpe agora ataca no tapetão e quer azarar a eleição com apenas um voto.

ATUALIZAÇÃO - 30/09 - 16H

Gilmar Mendes, atendendo ao gentil pedido de Serra, apresentou voto-vistas contrário à ADI do PT. O Ministro Cezar Peluso votou no mesmo sentido (não há registros de ter recebido também uma amável ligação do já-era).

A conduta vergonhosa de Gilmar enxovalha a história da Corte Suprema do País (e não é a promeira vez). O caso já é para impeachment (ministros do STF estão também sujeitos ao impedimento).

O julgamento foi encerrado com o placar 8 x 2 confirmando a decisão no sentido da desnecessidade da apresentação do título eleitoral quando o eleitor portar documento de identificação oficial com foto.

Clique aqui para ver a notícia no site do STF

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CARTA AO POVO: JURISTAS LANÇAM MANIFESTO DEFENDENDO O GOVERNO LULA

transcrito do portal Vermelho

Um grupo de renomados juristas divulgou nesta segunda-feira (27) manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", onde reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no pais. Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff.

A iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula.

"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República", diz um trecho do documento, assinado por dezenas de personalidades do mundo jurídico, incluindo vários presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O documento registra ainda que é preciso deixar o povo ""tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros".

Leia a íntegra do manifesto,  bem como a lista dos primeiros signatários no portal Vermelho

O NOVO TIRO É O DATAGOLPE

Manipulando as margens de erro, como vem fazendo há dias, o Datagolpe continua fazendo de tudo para passar ao eleitorado que Dilma está "caindo" nas pesquisas, e que o segundo turno é praticamente certo.

Sem conseguir apresentar uma proposta política convincente e perdidas todas as chances de influenciar o eleitorado com denúncias que não provam o envolvimento de Dilma com nenhum dos fatos apontados, a direita passa a utilizar a manipulação das pesquisas para bombar seus dois não-candidatos, tentando levar a eleição para um improvável segundo turno.

Ocorre que a fraude do Datafalha vem sendo desmentida dia-a-dia pela pesquisa tracking Vox Populi/iG/Band (clique aqui), que não aponta alterações significativas no quadro eleitoral, indicando a vitória de Dilma no primeiro turno, ao contrário da "forçação" de barra da velha mídia decadente.

Paulo Henrique Amorin, adianta, no Conversa Afiada, como a Globo vai usar o Datagolpe no JN.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

PARA JORNAL INGLÊS, DILMA ENFRENTA O "ENFADONHO"

Trecho de artigo do jornal inglês “The Independent”, originalmente publicado no Brasil pela “CartaMaior”, reproduzido do blog "O Escrevinhador".


Aqui os jornalões não dão uma linha...
"A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.

Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos."

Clique aqui para ver a matéria completa no Escrevinhador.

SERRA CONFESSA: A DIREITA NÃO VOLTA TÃO CEDO

Eles sabem que a viagem será longa... 

A última fala do Zé Mentira no debate desta noite da Record foi relevadora: quando já estava nas despedidas, o candidato da nova UDN, ao pedir votos, disse que esta eleição vai definir o futuro do Brasil por muitos anos.

Na verdade, esta aparentemente inofensiva observação explica o desespero da direita, que impotente na construção de um candidato que convencesse a população para os seus propósitos, vê na eleição de Dilma o adiamento do seu desejo de voltar a usufruir do poder para a locupletação fácil com que estiveram acostumados até oito anos atrás.

Ocorre que a direita tupiniquim apostava cegamente que, com a impossibilidade de Lula se candidatar novamente, o ciclo dos governos do PT estaria encerrado.

Inclusive já festejavam desde o início do ano, quando o esquizofrênico Montenegro, do Globope, cantava desde então a eleição de Serra no primeiro turno.

Apostavam no fato de Dilma nunca ter disputado uma eleição, que ela era apenas um fantoche de Lula, que ela era autoritária, mandona, etc, etc.

Ledo engano. Dilma, além de não esconder que sua candidatura tem seu fundamento no sucesso do governo  e na liderança de Lula, também demonstrou estar preparada para sucedê-lo: profunda conhecedora dos programas do governo e das questões do Brasil, ela ainda se mostrou uma candidata com personalidade própria.

O pânico da direita, traduzido pelas atabalhoadas ações veiculadas pela velha mídia, tem sua razão: a eleição de Dilma representa a possibilidade de continuidade do projeto de governo de avanços sociais liderado pelo PT por bem mais que apenas quatro anos.

E  sabe que, igualmente, o fundamento desta contituidade é sólido: nunca na história deste País a população, indistintamente considerada - ao contrário do que sempre ocorrera desde o governo Vargas - teve um protagonismo na definição das ações de um governo nacional: milhões saíram da pobreza, milhões puderam comprar sua primeira casa, seu primeiro automóvel, os eletrodomésticos desejados até então apenas através das vitrines das lojas, milhares puderam chegar à universidade.

Eles sabem que, se Dilma ganhar a eleição, tão cedo eles não voltam. Serra, sem querer, confessou de revesgueio.

sábado, 25 de setembro de 2010

AGORA MARINA VAI AFUNDAR NO RS: SIMON DECLAROU APOIO A ELA

O velho muçum ensaboado fez outra das suas: depois de dizer na ZH que "o melhor para todos é Dilma como Presidente [...]", agora aparece apoiando Marina, a nova namoradinha da UDN.

Desesperado depois que seu candidato ao governo, o "imparcialmente ativo" José Fogaça*, naufragou com aquela conversinha insossa de "vamos unir do Rio Grande" (no Datafolha, Tarso está com o dobro de Fogaça - 46% a 23%), Simon tenta agora criar um fato político declarando apoio à Marina faltando uma semana para a eleição, como é de seu costume.

O que Marina não sabe é que o apoio de Simon, considerando a situação do RS, onde o PMDB, mercê de ter ficado em cima do muro na eleição presidencial - algo que gaúcho abomina -, é bola fora.

* a "imparcialidade ativa" (a expressão é deles), mantra do "credo do muro", foi a idiotice criada por Simon, Fogaça e outros espertos do PMDB guasca, para tentar tirar uma casquinha por todos os lados na eleição presidencial. Deu no que deu.

TSUNAMI VERMELHO INVADE PORTO ALEGRE

foto de Christine Genro

O comício de encerramento da campanha de Dilma, Tarso, Paim  e Abigail na capital gaúcha nesta sexta-feira foi uma das maiores manifestações populares já vistas na cidade. Mais de 30 mil pessoas, vindas de todas as partes do RS em mais de 500 ônibus tomaram o largo Glênio Peres numa manifestação inabalável da certeza da continuidade do projeto de mudanças iniciado no Brasil pelo governo do presidente Lula e de Dilma.

O ato contou, inclusive, com a manifestação de apoio de mais 11 prefeitos do DEM, PP, PDT e PMDB.

Foi a pá-de-cal em cima de Serra, Fogaça, Yeda e o resto da raia miúda que os cerca.

Mais um grande passo para o desenvolvimeto do Brasil e do RS será dado a partir de 3 de outubro.

foto de Roberto Stucker Filho

Para conferir imagens e reportagens sobre o Comício da Vitória: clique aqui para o site de Tarso Governador e clique aqui para o site de Dilma Presidente

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

HOJE - COMÍCIO ARRASA-QUARTEIRÃO


Momento histórico imperdível!

PIG-SUL TAMBÉM ENTRA EM CAMPO CONTRA DILMA

Não pensem que é somente no centro do País que o PIG se articula para golpear a qualquer custo a candidatura vitoriosa (queiram eles ou não) de Dilma.

Aqui no RS age um PIGzinho xinfrim, composto por jornalistas sem talento, que escrevem em  jornalecos de baixa qualidade e ainda mantém blogs sustentados com propagandas de órgãos do governo do Estado e de prefeituras. Aliás, alguns tem somente blogs e "empresas de consultoria", porque são tão ruins que nem emprego mais conseguem na mídia guasca.

Pois a tábua de salvação em que todos estão agarrados é a última pesquisa Datafolha, manipulada dentro da margem de erro para dar fôlego às candidaturas que estão a serviço do golpe.

Hoje, o Correio do Povo, jornal que outrora marcou época na imprensa gaúcha pela qualidade dos seus jornalistas e articulistas, mas hoje controlado por um grupo religioso-empresarial estampa, na sua página eletrônica, a seguinte manchete: "Dilma pede calma após queda de 5 pontos em pesquisa."

Mas em que pesquisa Dilma caiu cinco pontos? Foi realizada em algum templo da Igreja Universal? A ânsia em distorcer os fatos é tão grande que sequer tiveram o cuidado de dialogar com a manipulação da margem de erro feita pelo datafolha. São toscos até na hora da sacanagem.

Mas os crápulas desta mídia guasca também vão ter a sua lição, pois além de Dilma, Tarso também vai vencer a eleição no primeiro turno. Sobrará para eles apenas vociferar nos púlpitos das suas igrejas.

Depois reclamam quando seus pasquins perdem leitores. Aliás, hoje mesmo cancelei a minha assinatura do CP. Não dou mais o meu dinheiro para picaretas.

Clique aqui  para ler a íntegra da "notícia" do CP.

Marina é a nova arma da direita contra Dilma


Desesperada com o desempenho do candidato Zé Ladeira, que cresce cada vez mais como rabo de cavalo - para baixo -, a direita raivosa mobiliza agora todos os instrumentos da mídia decadente para turbinar a candidatura de Marina Silva, num derradeiro recurso para tentar levar a eleição para o segundo turno.

A senha foi dada com a publicação, nesta quinta-feira, da pesquisa Datafolha, na qual, curiosamente, Dilma cai dois pontos, Serra sobe um e Marina dois. E qual é a margem de erro? Dois pontos. Bingo!

Na sequência, os celetistas do PIG passam a utilizar seus espaços "comentando" o resultado da pesquisa de forma uníssona: todos dizem que, embora as oscilações estejam dentro da margem de erro, constata-se que, de fato, Dilma cai, e quem mais sobe é Marina.

Mônica Bergamo, com aquela voz arrastada de quem acabou de tomar Mogadon, chegou a salientar, na Rádio Band News ontem pela manhã, que "Marina cresce não apenas entre os mais ricos, mas também entre a [velha] classe média" (aliás, quanto a este último aspecto, nada a estranhar: a velha classe média é reacionária e adora um golpe - vide 64). A seguir, Mônica passa a comentar os resultados da pesquisa nas principais Capitais, realçando que Marina está empatando e até ultrapassando Serra em diversas cidades. Conclui por lançar a "dúvida" se isto será que capaz de levar a eleição para o segundo turno.

Marina já vestiu o figurino da direita há tempos, desde que começou a papagaiar os argumentos de Serra e dos agentes do PIG sobre a "gravidade das denúncias" na Casa Civil, chegando a dizer no JN algo como "é assim que fazem quando eles governam"(!), esquecendo-se que até ontem era uma "deles".

Com essa, credenciou-se a um convite para a refundação da UDN, que ocorrerá logo após a eleição.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PSOL PASSA A APOIAR PAULO PAIM

Na tarde de hoje (23/09), o Cloaca News, ligado como sempre, deu um furo exclusivo: um dos candidatos ao Senado pelo PSOL, prof. Lucas, renunciou à candidatura, passando a apoiar a reeleição de Paulo Paim.

O candidato a governador pelo PSOL, Pedro Ruas, igualmente declarou seu apoio a Paulo Paim no segundo voto.

Trata-se de invulgar manifestação de maturidade das forças de esquerda, pois o povo do Rio Grande não pode trocar um militante da luta social com a folha de serviços prestados aos trabalhadores e idosos da qualidade de Paim por uma Ana Amélia ou um Rigotto.

Clique aqui para ver a matéria completa no Cloaca.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O velho moralista de cuecas

Porque ele não defende a gestão do seu afilhado no Banrisul?

O senador-moralista-de-cuecas Pedro Simon disse que vai solicitar à Procuradoria-Geral da República informações sobre as denúncias envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra e seus familiares.

Conhecido por entrar em campo depois que o jogo já está jogado, Simon esperou os agentes do PIG turbinarem as denúncias sem provas para então tomar uma atitude "forte": pedir informações sobre o caso ao MP.

Na verdade, o escorregadio senador nem precisaria incomodar o Dr. Gurgel: basta continuar a ler a Veja, os jornalões decadentes e assistir ao JN para se assenhorear das baixarias que a cambada dos sem-votos derrama dia após dia contra o inevitável: a eleição arrasadora de Dilma no primeiro turno.

O que ele não fez até agora foi defender seu afilhado Fernando Lemos, que presidiu o Banrisul nos governos Rigotto e Yeda, durante os quais se formou, dentro da Superintendência de Marketing do banco, a quadrilha que drenou 10 milhas dos cofres da instituição. Sobre este assunto, ele não pediu informações ao MP. Passou longe.

Quando não interessa, o moralista tenta recolher o rabo.



Simon: vocês não vão deixar esta mlher nos governar, né?

Pedro Simon é uma figura decadente, representante de uma maneira anacrônica de fazer política, que opera através do jogo de aparências e dissimulações, como se fosse possível enganar a todos o tempo todo.

Constituiu-se no tempo da ditadura, por meio de discursos inofensivos. Há anos se arrasta nos corredores do Senado gritando, de vez em quando, da tribuna, um discurso moralista absolutamente vazio de conteúdo. Seu objetivo é apenas atacar, não constrói absolutamente nada.

Quando governou o RS, fez uma gestão mixuruca que não deixou qualquer lembrança.

A forma de fazer política do velho moralista pode se ilustrada pela seguinte histórinha: na campanha eleitoral de 2006, estávamos um grupo de militantes panfleteando numa avenida de Porto Alegre as candidaturas de Lula e Olívio Dutra. De repente, encontramos Simon, candidato à reeleição, que vinha com um grande séquito, cumprimentando os passantes. Com o desgaste imposto ao PT pelo mensalão, os peemedebistas acreditavam na possibilidade de o PT, que na opinião deles não iria para o segundo turno, apoiar a releição do governador Germano Rigotto, pois o PT jamais apoiaria a tucana Yeda Crusius. Simon,  ao nos ver com adesivos de Lula e Olívio no peito, se aproximou e saiu-se com esta: "vocês não vão deixar esta mulher nos governar, né?"

A roda girou, quem não foi para o segundo turno foi Rigotto e, na noite em que Yeda ganhou a eleição, Simon aparece dando aquele beijinho nela.

Ainda teremos que aguentar este velhaco por mais quatro anos. O Rio Grande não merece.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vice de Marina se farda para o golpe invocando Tiririca

Sem votos, a saída é o golpe...

Depois de ver a sua líder sem-votos descambar para o oportunismo, remando a favor da enxurrada de denúncias sem provas do PIG contra o Governo Lula e Dilma, seu vice,  Sr..., hã..., péraí..., ah, Guilherme Leal, o candidato das verdinhas, não quis perder a barca e disse, ontem, que "a ex-ministra Dilma Rousseff e a chapa liderada pelo PT oferecem ao país uma governabilidade temerária e instável."

Tendo achado a frase boa, tascou uma piadinha de mau gosto: "a coligação liderada pelo PT ensaia uma “governabilidade Tiririca”.

Gostando do resultado, emendou: “diferentemente do que diz o palhaço Tiririca, pior do que está, fica”.

E aí, chega à iluminação: “o poder no país, que deveria ser usado em benefício da população, tem servido para reprodução de esquemas que representam mais e mais um ônus para o povo”.(!)

Mas afinal de quem o vendedor de sabonetes pensa que está falando? Ônus para quem, cara pálida? Será que ele não sabe que o governo Lula tem a aprovação de 80% dos brasileiros e que Marina fez parte deste governo por quase  sete anos? É claro que ele sabe tudo isso.

Ocorre que o grave neste discurso não são as piadinhas xinfrins. Questionar a "governabilidade temerária e instável" aponta para a necessidade de uma solução que venha "restaurar" a "governabilidade perdida", e todos sabem que estas "soluções" se dão através de golpes, como o que agora se trama contra a vitória arrasadora da candidatura que representa continuidade do governo que mais fez pelo Brasil e seu povo, especialmente o mais sofrido.

Eles sabem que quando se governa para mais do que para vinte milhões de pessoas, como dizia Raimundo Faoro, a elite se desespera, porque sabe que não volta tão cedo ao poder. Daí, o golpe passa a ser a única saída. Tentaram contra Getúlio e conseguiram contra Jango, presidentes que governaram para mais do que uma pequena parte da população, promovendo profundas alterações nos paradigmas nacionais.

Agora o quadro se repete: suplantando a todos os seus antecessores, Lula, em 2005, quase foi vítima do golpe, que foi parado apenas pelo gigantesco apoio popular que se revelou então. E hoje, eles assistem impotentes à maior consagração que um governo vai receber das urnas. E não se conformam.

Com aquele jeitinho de padreco do interior, o rei da perfumaria apenas esperava uma oportunidade para se mostrar na sua inteireza. Particularmente, sempre achei que aquele tipo engomadinho do-empresário-bonzinho-que-luta-para-salvar-a-natureza tinha algo escondido para mostrar (desconfio sempre de quem insiste com este papinho de "capaitalismo-e-sustentabilidade"). Bingo!

Alguém deveria lembrar Marina para ensinar ao seu vice que governabilidade se conquista com votos e não com demagogia. Mas a esta altura, viagem é perdida, porque ela também resolveu entrar pelo caminho fácil de agradar a Globo. Mas não dá nada, afinal o vice de Marina é apenas mais um ilustre desconhecido tentando mostrar serviço aos que pensam que ainda são donos do poder.

As pérolas do saboneteiro estão publicadas no blog oficial de Marina.

sábado, 18 de setembro de 2010

Lasier Martins, o idiota do mês

Lasier tomando choque na Festa da Uva: parece que gostou...

Fazendo força para ganhar o prêmio do "funcionário do mês"do Grupo RBS (Rede Baixaria do Sul), o jornalista Lasier Martins conseguiu apenas fazer papel de idiota, ao tentar constranger Tarso Genro em entrevista feita, ao vivo, nesta sexta-feira (17/09), no programa Jornal do Almoço.

Na largada da entrevista, Lasier entra rachando: "antes de falarmos nos seus projetos, uma palavra sobre esses escândalos que tem acontecido em nível federal: José Dirceu, mensalão, agora Erenice Guerra. Embora pareça que isto não esteja afetando sua campanha, qual seu sentimento, como interpreta isto?"

A maneira como foi iniciada a entrevista é nojenta: antes de perguntar sobre as propostas do candidato, Lasier quis saber a opinião de Tarso sobre a enxurrada de denúncias sem provas que "casualmente" surge agora tentando atingir o Governo Lula e a campanha de Dilma e, ao dizer que aparentemente as denúncias não estejam afetando a campanha de Tarso, deixa no ar que poderão afetar, pois algo que hoje apenas "parece", amanhã pode ser diferente.

Mas Tarso não deu chance ao serviçal da família Sirotsky: "acho que se trata de uma questão meramente eleitoral, o que não quer dizer que não deva ser investigada.", lembrando a seguir que a firma criada pela filha de Serra (a-coitada-que-tem-três-filhos-para-criar) e o clã de Daniel Dantas, que está condenado a 10 anos de prisão, quebrou o sigilo fiscal de 60 milhões de contribuintes, concluindo que estas questões, ao serem trazidas à pauta eleitoral, apenas deseducam e não transformam a campanha eleitoral em disputas programáticas.

A cortada de Tarso deixou Lasier com cara de tacho, que ainda tentou encurtar a resposta do petista. O velho lacaio dos Sirotskys ficou apenas com o prêmio "O idiota do mês". Mas salvou seu hollerith.

É vergonhoso. Mas eles não sabem o que é isso.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Serra vai reconstruir a ferrovia Madeira-Mamoré!

A candidatura-fantasma de Zeca Lúnia

Depois da criação do Ministério do Acarajé e da pavimentação da Transamazônica (v.  Cloaca News), o candidato tucano-udenista Zeca Lúnia só falta prometer que vai reconstruir a Ferrovia Madeira-Mamoré, empreendimento fracassado do início do século passado no qual morreram milhares de trabalhadores.
Considerando o elenco de idéias geniais do o jerico-tucano, não surpreenderia a idéia para "diversificar a malha de transportes da região amazônica, levando o progresso àquela gente sofrida".

A candidatura furreca de Zeca Lúnia, na verdade, se assemelha à "ferrovia fantasma", pois foi de nenhum lugar a lugar nenhum, sendo abandonada aos poucos até ficar totalmente relegada ao esquecimento, que é para onde vai Zeca depois da eleição sem parar em nenhuma estação pelo caminho.

Aliás, Zeca poderia se ilustrar sobre eempreendimentos fracassados com o empresário Percival Farquhar, idealizador do projeto, mas isto somente poderá ocorrer depois da eleição, ocasião em que Zeca também já terá abotoado o paletó.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fortunati quer mais cimento na orla do Guaíba


Espigões na Orla do Guaíba: eles não desistem!
  A preservação da cobiçada orla do rio Guaíba, em Porto Alegre, sofreu mais um duro revés hoje.

É que, graças aos votos da base do governo José Fortunati (PDT), composta por vereadores do PDT, PMDB, PSDB PTB, PPS, PP, DEM e PRB, foi mantido o veto do prefeito à emenda ao projeto de revisão do Plano Diretor que estabelecia a proibição para a realização de construções numa faixa de 60 metros da margem do rio.

Votaram pela derrubada do veto apenas os vereadores do PT, do PSOL e do PSB, este último partido do autor da referida emenda, Ver. Airto Ferronato, bem como dois ou três membros da base do governo.

A justificativa dada pelo prefeito para vetar a emenda seria risível não fosse a má-fé que a embala: segundo o alcaide, que subiu ao poder em face da renúncia do então prefeito José Fogaça (aquele que vai perder a eleição para Tarso Genro possivelmente ainda no primeiro turno), a emenda deveria ser vetada porque não previa a preservação das construções já existentes a menos dos 60 metros da orla (hoje o limite é de 30 metros) e que este fato geraria a obrigação do Município de indenizar os proprietários, demolir as consruções existentes e outras asneiras mais.

Na verdade, tal argumento é mentiroso e Fortunati e o Secretário do Planejamento, vereador Márcio Bins Ely (PDT) que são formados em Direito, bem o sabem (caso não tenham matado a aula no dia em que a matéria foi dada): a lei vige sempre para o futuro, não atingindo situações consolidadas em face da legislação anterior. É o bom e velho direito adquirido. Esta regra está na Lei de Introdução do Código Civil (que é só de 1942) e é uma das primeiras coisas que se aprende na faculdade de Direito.

Mas - reitere-se - o caso não é de desconhecimento das leis, mas de escandalosa má-fé. Escaldados pela fragorosa derrota que sofreram quando da votação do famoso Pontal do Estaleiro, quando dezessete operosos edis da mesma base do então governo Fogaça apresentaram um "projetinho" autorizando a construção de torres de apartamentos de luxo na área do antigo Estaleiro Só, bem na beira do rio, ocasião em que, por cochilo da atilada base, passou também uma emenda prevendo a preservação da faixa de 60 metros, bem como a proibição do aterramento das margens do rio (evitando que a faixa "caminhasse"), agora a bancada do concreto se adiantou e tratou de barrar a emenda que garantiria a preservação das margens do rio da Usina do Gasômetro até o Bairro Lami, numa faixa de cerca de 74km.

Trata-se de mais uma triste vitória dos interesses econômicos da construção civil, cujo poder de "persuasão", como amplamente sabido, é formidável.

Lamentavelmente, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, atualmente dominada pelo "baixo clero" vive, sem sombra de dúvida, o pior momento da sua história, sem comparação nem com o tempo da ditadura militar, quando se cassavam vereadores da oposição para que esta não pudesse derrubar os vetos dos prefeitos nomeados pelos gorilas.

Ah, o Secretário do Planejamento é também corretor de imóveis...

sábado, 11 de setembro de 2010

Veja: uma denúncia por dia põe o Serra numa fria

Não tendo colado a "denúncia" da quebra de sigilo fiscal de tucanos e da filha e do genro do Serra, agora a Veja, esgoto disseminador das piores baixarias contra o governo Lula, Dilma e o PT, tenta prestar mais um "serviço" à candidatura xinfrim de Serra: agora, acusa a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, de fazer lobby para privilegiar interesses da firma de consultoria da qual seu filho foi sócio.

O método de Veja é conhecido: procura as vítimas das suas baixarias, simula uma entrevista e depois distorce as informações publicando o que lhe dá na telha de forma a atingir o máximo possível a honra e a vida das pessoas. As entrevistas servem apenas para "legitimar" as calúnias e difamações.

Apenas para dar um exemplo: as afirmações que a matéria atribui ao empresário Fábio Bacarat foram frontalmente desmentidas em nota distribuída pelo mesmo, mas o site da Veja não publica a nota, e por aí vai...

A "matéria" é da lavra de Diego Escosteguy, o qual já tem antecedentes por disseminar mentiras contra a Caixa Econômica Federal, segundo observa o Cloaca News

Mas Dilma nada tem a temer, pois a despeito da barra forçada pela Veja, o assunto não diz respeito à campanha. Como ela própria disse, referindo-se às denúncias, "tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado e, se alguém errou, será punido".

Agora, até o dia da eleição, quando o povo brasileiro jogará a pá de cal sobre Serra, a Veja, a Globo, a Folha, o Estadão e outros será, no mínimo, uma acusação por dia.

Se quisessem, de fato, ajudar Serra, deveriam dar-lhe o seguinte conselho: quando se está num buraco, a primeira coisa que se tem a fazer é parar de cavar...

Serra bate e... afunda

Serra vê buraco maior do que a cratera do metrô


Agarrado no caso da quebra dos sigilos na Receita Federal, Serra vê aquela que seria sua tábua de salvação afundar.

Depois de passar dias se lamuriando sobre a quebra do sigilo fiscal de sua filha (a-coitada-que-tem-três-filhos-para-criar) e de seu genro, a última pesquisa do instituto oficial do tucanato, o Datafolha, mostra Dilma com 50% das intenções de voto e Serra com 27%, um ponto a menos do que na última pesquiosa. Ou seja: a coisa não colou. Quanto mais o Serra bate, mais afunda.

Na verdade, apesar da Globo e os jornalões insistirem apenas nos nomes da filha e do genro de Serra, o certo é que as irregularidades apontadas na Receita cada dia mais se caracterizam como crimes comuns, atingindo diversas outras pessoas: agora mesmo veio a tona a denúncia de um aposentado que teria sido procurado por uma servidora da Receita pedindo para que ele assinasse um documento no qual autorizaria o acesso aos seus dados fiscais, na verdade já efetivado pela servidora.

Fica a pergunta: será que o PT também estaria interessado em dados fiscais de cidadãos comuns? Só falta afirmarem que o PT quebrou o sigilo fiscal de todos os contribuintes brasileiros!

Aliás, como bem denunciou a revista Carta Capital desta semana, quem gosta de quebra de sigilo é Verônica Serra, filha do perdedor, que em 2001, durante o governo FHC, criou uma picaretagem para prestar assessoria em licitações (dá para imaginar!) e, após, prestar os mesmos serviços da com a Serasa, obtendo acesso ao sigilo fiscal de 60 milhões de contribuintes. Até uma lista de autoridades que passaram cheques sem fundo chegou a ser divulgada pela Folha, diário oficial dos tucanos, mas que omitiu o nome da empresa da filha de Serra, a Decidir.com, aberta em Miami.

Isso é que é quebra de sigilo. E o que ocorreu? Nada!

E nada também é que o desesperado Serra e seus cabos eleitorais do PIG obterão insistindo na tentativa de responsabilizar o PT e a campanha da Dilma no caso. Até mesmo a Dra. Cureau chegou a afirmar que não há prova de que os sigilos foram quebrados a mando do PT.

Só restou a Serra vir ao programa eleitoral dizer que foi ele quem inventou o bilhete único, que vai aumentar o salário mínimo para R$ 600 e que vai distribuir metrô pelo Brasil afora. Será que ele acha que alguém ainda acredita nele?

Quem diria, a RBS era cliente do sargento-araponga

cada vez o cheiro fica pior...

Depois de passar dias dando manchetes sobre a quebra de sigilo da filha de Serra (aquela-coitada-que-tem-três-filhos-para-criar), o Grupo RBS, representante do PIG no RS, agora vai parar no olho do escândalo da arapongagem fardada do Piratini: segundo o advogado Adriano Marcos Pereira, que defende o sargento César Rodrigues de Carvalho, da Casa Militar do Governo do Estado do RS, responsável por vasculhar, utilizando os sistemas de informações do Estado, a vida de cidadãos, autoridades e até de crianças, o sargento repassava dados sigilosos de pessoas a repórteres do jornal Zero Hora, de propriedade do referido Grupo. Segundo ainda o advogado, ´"Realmente, o Rodrigues tinha intimidade com o pessoal da RBS".

Esta "intimidade" do sargento com repórteres do Grupo RBS é confirmada, inclusive, por outro policial militar que frequenta o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

Na verdade, a denúncia descortina mais um capítulo das relações espúrias que existem entre a imprensa golpista e os métodos utilizados pela didadura militar, aliás, período em que vicejaram as empresas do Grupo RBS.

Veterana em disseminar calúnias, que atingiram o seu auge durante o governo Olívio Dutra, o que lhe rendeu diversos processos judiciais com ganho de causa para as vítimas da sua fúria contra o governo da Frente Popular, a RBS agora tem parte dos seus "métodos" para  a obtenção de informações revelado ao público gaúcho. É o que se pode chamar, por excelência, de "sigilo da fonte".

Depois eles vem com aquele papinho de que é preciso defender a liberdade de imprensa (como se esta estivesse sob ameaça do governo mais caluniado pela grande mídia da história do Brasil), e outras baboseiras sobre a ética jornalística, das quais não são  - e nunca serão - apóstolos. Para a grande mídia brasileira, liberdade de imprensa significa liberdade para caluniar e difamar impunemente quem atravessa seus interesses.

Na verdade, o escândalo do uso indevido do Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança do RS e seus desdobramentos traz à tona, entre outras, duas importantes questões para debate: quem controla os órgãos de segurança na utilização do acesso de dados da vida privada dos cidadãos e quais os limites do modelo de liberdade de imprensa praticado no Brasil.

E antes que algum apressado faça qualquer paralelo da situação do RS com a da Receita, deve ficar esclarecido que, no caso gaúcho, o autor tem nome, sobrenome, integra a polícia militar, exercia funções de confiança na Casa Militar, operava de dentro do Palácio e tem superiores apontados como envolvidos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pedro Simon escorrega do muro e quebra dedo

essa doeu...

A escorregada que o Senador Pedro Simon deu hoje, de cima do muro (de onde ele sai, segundo dizem,  apenas para ir ao banheiro), abrindo seu voto para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff,  causou-lhe um tombo e a fratura de um dedo, além de uma confusão dentro do próprio PMDB.

Acostumado com a placidez do alto do muro onde sempre viveu, Simon surprendeu a todos com uma declaração enviesada (como sempre) dada à Zero Hora, na qual defendeu a eleição da petista, logo após desmentida através de nota em seu blog.

Artífice, juntamente com seu pupilo mais fiel, José Fogaça, da chamada "imparcialidade ativa", um dos pilares do credo do muro, suas declarações também causaram frisson dentro do próprio PMDB, uma vez que Simon é o presidente estadual da sigla, a qual segue rachada no RS porque parte (crescente) apóia Dilma e parte (minguante) apóia Serra.

O deputado federal peemebebista Tarciso Perondi, expressando os sentimentos dos já envaretados serristas do partido, fulminou o veterano murista: "sugiro ao Simon menos entrevista e mais campanha. Eu convoco o senador a viajar conosco pelo Interior. Ele verá que a maioria do PMDB não aceita Dilma. É muito grave essa postura dele".

Na verdade, tudo traduz o mais ecancarado oportunismo. Declarar apoio a candidata quando esta ultrapassa a barreira dos 50% das intenções de voto é fácil. Difícil era apoiar Dilma no final de 2009,  quando ela contava com escassos 17% e Serra surfava em 38% nas pesquisas. Simon precisa se cuidar. Outra dessas e ele pode quebrar o pescoço.

O ataque funciona?


Segundo o tracking Vox/iG/Band não, ao menos até agora: Dilma Rousseff
chega a 56% e José Serra recua a 21%. Foto: Agência Brasil

Redação Carta Capital

Segundo o tracking Vox/iG/Band não, ao menos até agora: Dilma Rousseff chega a 56% e José Serra recua a 21%. Foto: Agência Brasil

Caso o tracking Vox Populi/iG/Band, divulgado diariamente desde o dia 1º de setembro, traduza com perfeição a tendência atual de voto, a exploração do escândalo da quebra de sigilo de dirigentes tucanos e de Verônica Serra no programa eleitoral do PSDB surtiu efeito inverso ao desejado. Do primeira medição até a de hoje, 7 de setembro, Dilma Rousseff subiu de 51% para 56%. José Serra caiu de 25% para 21%.

Especialistas em campanhas eleitorais já chamaram a atenção para o fato: campanhas negativas sofrem rejeição do eleitorado brasileiro, que desconfia de quem prefere atacar a fazer propostas. Talvez os marqueteiros de Serra tenham chegado à mesma conclusão. Durante o horário eleitoral gratuito na tevê no início da tarde desta terça 7, o tema da quebra de sigilo foi evitada. Serra preferiu falar de suas realizações e, no fim, criticou o que seriam “promessas mentirosas” feitas por Dilma durante seu programa.

(matéria tarrafeada da Carta Capital)

Por que Fogaça está perdendo a eleição

conversinha de bom moço já era... 

O ex-prefeito José Fogaça, o bom moço que só entrava em eleição se tivesse a certeza de que vai ganhar, marcha para dar com os burros n'água nesta eleição para o governo do RS.

A última pesquisa do Ibope, realizada nos dias 31/08 e 02/09 mostram que Tarso subiu para 41%  (ganhando 4 pontos) e Fogaça caiu para 23% (perdendo nada menos do que 7 pontos).

Diferentemente de 2004 quando, embalado por um frentão de partidos de oposição, enfrentou um PT desgastado por 16 anos no comando da Prefeitura da Capital,  e de 2008, quando repetiu a mesma aliança e pegou pela frente uma campanha fraca do PT, em que pese as amplas qualidades da sua candidata, agora Fogaça se ressente de não contar com o PTB e o PP (que tem potência no interior), além de pagar caro por um erro comezinho no Rio Grande do Sul: ficar em cima do muro na eleição presidencial, num pleito em que Dilma Roussef, a candidata do seu partido (sim, o PMDB inclusive entrou com o vice, Michel Temer) estoura nas pesquisas.

Resultado: Fogaça segue o mesmo caminho de Serra, despencando ladeira abaixo.

Contribui ainda para a situação o fato de que, na Prefeitura, Fogaça fez um governo que se caracterizou pela queda na qualidade dos serviços públicos (como exemplos basta lembrar que dois jovens morreram nos casos da parada de ônibus eletrificada e no do asfalto utilizado para tapar um buraco, que se esfarelou), e também por denúncias de graves irregularidades, sosb investigação do MP e da PF, como os casos do Instituto Sollus, do Projovem, do PISA, todos  envolvendo desvio de recursos e favorecimento de empresas privadas, e do mal esclarecido assassinato do ex-secretário da saúde Eliseu Santos, que segundo o MP, foi vítima de uma quadrilha que envolvia os contratos de vigilância dos postos de saúde.

Assim, a campanha de Fogaça não encontrou um discurso capaz de mobilizar o povo gaúcho, o qual tem demonstrado que, após o desastrado governo Yeda, quer ver o Rio Grande do Sul  participando do momento virtuoso que o Brasil vive sob o governo Lula, que terá continuidade Dilma, cuja eleição ainda no primeiro  turno é coisa praticamente certa. E isto, o eleitorado já percebe: somente Tarso é capaz de fazer esta conexão.

Neste quadro, candidato tem que ter mais bala na agulha do que aquele papinho surrado de "unir o Rio Grande", "fica o que está bom, muda o que não está", e outras baboseiras sem conteúdo que colaram em outros tempos, mas que agora não tem mais significado frente a um Brasil que diminui a pobreza, prospera e ganha reconhecimento internacional.

Balé mortal

(foto de Vilmar da Rosa, Divulgação ZH)

Indiferente à roubalheira no Banrisul e à arapogagem fardada dentro do Piratini, a governadora Yeda Crusius e o Presidente da Farsul (a guilda dos latifundiários gaúchos) Carlos Sperotto se divertem na Expointer, como se nada estivesse acontecendo, aplaudidos, ao fundo, pela figura patética do Secretário de
Administração do Estado, Elói Guimarães...

domingo, 5 de setembro de 2010

Segurança de Yeda, que cobrava propinas com carro do Palácio, violou dados sigilosos do PT

por Marco Aurélio Weissheimer.

Imaginem a seguinte situação: um segurança do presidente Lula é preso por cobrar propinas de empresários de máquinas caça-níqueis, usando carros oficiais do governo para fazer essas cobranças. Além disso, com uma senha especial, ele acessou dados sigilosos de adversários políticos do governo por meio de um sistema de consultas integradas do governo. O país estaria virado num inferno, não é mesmo?

Pois tudo isso está acontecendo no Rio Grande do Sul, com uma diferença. Um silêncio estrondoso e vergonhoso por parte da mídia. O promotor Amílcar Macedo confirmou neste sábado que o sargento César Rodrigues de Carvalho, que trabalhava na segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB), no Palácio Piratini, acessou inúmeras vezes o Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança para levantar dados sobre diretórios do Partido dos Trabalhadores (endereços, registros de veículos, nome de pessoas). O sargento, segundo o promotor, também acessou dados sigilosos de um ex-ministro de Estado (seria o ex-ministro da Justiça e atual candidato ao governo gaúcho, Tarso Genro) e de um senador da República. Segundo o promotor, o senador e o ministro não são do mesmo partido, o que indica que se trata ou do senador Pedro Simon (PMDB) ou do senador Sérgio Zambiasi (PTB).

O militar em questão, preso na sexta-feira, ao invés de uma punição, recebeu uma recompensa por parte do governo Yeda: ganhou uma FG 10, uma alta função gratificada, que pertencia a um coronel, transferido da Secretaria da Segurança para a Assembléia. O escândalo é ainda maior e pode envolver altos oficiais da Brigada Militar e alto(a)s funcionário(a)s do governo do Estado.

E o que dizem sobre isso as homepages dos dois principais jornais do Estado?

Rigorosamente nada.

O site do jornal Zero Hora exibe como manchete: “Coligação de Serra vai á Justiça por quebra de sigilo fiscal”.

E não traz nenhuma chamada para o caso do segurança de Yeda.

O site do Correio do Povo também não fala do assunto.

Os dois jornais seguem sem informar à população quanto receberam em publicidade do governo Yeda Crusius, em especial do Banrisul.

E se os dois principais jornais do Estado estão se comportando assim, o que esperar da imprensa do resto do país?

Com esse comportamento, a chamada grande imprensa reafirma que abandonou o jornalismo definitivamente. Há profissionais sérios e muito competentes nestes veículos. Se quiserem continuar a sê-lo, poderão ser obrigados a buscar novos caminhos. Aliás, não estarão perdendo nada. Muito pelo contrário.

(matéria tarrafeada do RS Urgente)

Feijó tinha razão!

 
graninha guardada em casa para as despesas do dia...

Acaba de vir à tona mais um dos feitos do governo Yeda: o estouro da quadrilha do marketing do Banrisul e cuja operação, comandada pelo Ministério Público, Ministério Público de Contas do TCE e Polícia Federal, prendeu o superintendente de marketing do banco, Walney Fehlberg e os diretores das agências de publicidade DCS, Armando D'Elia Neto e SL&M, Gilson Stork. Os três guardavam, em suas casas, a módica quantia de mais de três milhões de reais. Certamente, dinheiro para as despesas do dia... Posteriormente foi preso, ainda, Davi Antunes de Oliveira, acusado se ser o "operador" do esquema, também flagrado com alguns "trocados": 82 mil reais.

O irônico da coisa é que a operação policial se deu no dia seguinte ao do programa eleitoral em que Yeda passou o tempo todo proclamando a própria honestidade (quando alguém tem que vir seguidamente a público dizer que é honesto...).

O modus operandi era parecido com o do DETRAN: um grupo envolvendo gente de dentro e de fora do banco monta um esquema para desviar dinheiro da instituição. Chama a atenção ainda o envolvimento de duas grandes agências de publicidade da Capital.

E a denúncia do esquema também se deu da mesma forma pela qual a maracutaia do DETRAN veio à tona: alguém que se sentiu prejudicado na hora da repartição da muamba vem a público e denuncia.

O fato lembra a insistência com que o vice-governador Paulo Feijó vinha batendo no ex-presidente do Banrisul, Fernando Lemos, afiliado do "combativo" Senador Pedro Simon e que recentemente foi premiado com uma gorda sinecura na fábrica de aposentadorias milionárias do Tribunal Militar do Estado. Feijó dizia sistematicamente que havia graves irregularidades no banco, mas ninguém se interessou em investigar a fundo as denúncias. Feijó levou-as ao Ministério Público e à Polícia e o resultado não foi outro: bingo!

O estranho em tudo isso é que já havia chamado a atenção, em maio, da direção e dos acionistas do banco, o elevado volume de gastos em marketing, mas ninguém fez nada, prova disso é que o secretário da Fazenda, Ricardo Englert disse, que "o governo não sabia da operação" (policial). Ora, se não sabia, era porque não estava sequer investigando, apesar do alerta feito sobre os gastos excessivos com marketing feito em maio.

Entevistado sobre o assunto, o vice-governador foi lacônico: é só o começo.

Mas a nota histriônica do caso ficou por conta da governadora Yeda Crusius que escreveu, no Twitter: "é, já vi este filme antes. Roteiro do velho jeito". Ela nem precisava dizer, pois os gaúchos também já viram este filme. É o velho jeito do seu governo, soterrado por denúncias de corrupção.

Resta saber ainda o quanto a coisa vai sobrar para o PMDB, sob cuja gestão se deu a principal parte de funcionamento do esquema. Mas o certo é que Fogaça  os caciques do seu partido já devem ter perdido o sono...

A quebra do sigilo fiscal da filha de Serra é tucanagem

Serra procurando um fato novo para salvar a candidatura

Sem ter mais o que inventar para tentar evitar a derrota estupenda que se prenuncia, os sábios do PSDB vem apostando no caso da quebra dos sigilos fiscais de tucanos para tentar repetir 2006, quando o caso do dossiê dos aloprados postergou a eleição de Lula para o segundo turno.

A farsa é milimetricamente calculada: primeiro, a denúncia de que foram quebrados os sigilos fiscais de tubarões do PSDB; depois, da filha de Serra. A grande mídia, sequiosa por um golpe, já que não resta mais dúvida quanto à vitória de Dilma no primeiro turno, passa a dar a entender que tais acessos foram feitos a mando de petistas para "prejudicar" ainda mais a já prejudicada (por eles mesmos) campanha de Serra.

O que ninguém diz é como os dados fiscais de adversários poderiam azarar Serra e beneficiar Dilma (até mesmo porque ninguém declara maracutaias no imposto de renda!), especialmente quando as pesquisas dão à candidata petista 2 x 1. Mas isto não interessa. O importante é botar todos os dias nas páginas dos jornalões e nos telejornais que isto é coisa do PT.

Aliás, cabe a pergunta: já que os sigilos foram quebrados, onde os dados foram utilizados para atacar Serra? Sim, porque de nada adianta obter informações sigilosas e não utilizá-las! Só idiotas fariam isso (e no momento, eles parecem estar todos apoiando Serra). Para haver prejuízo político concreto, os dados precisam ser utilizados para desqualificar o opositor, o que não ocorreu em nenhum momento.
Outra coisa: segundo a própria Receita informou, não apenas os sigilos de tucanos foram quebrados. Ana Maria Braga e os donos das Casas Bahia, dentre outros, também estariam entre as vítimas. Mas a mídia do PIG só fala nos tucanos, porque este é o dado que pode render no momento. Também náo interessa se os fatos ocorreram há um a nos atrás, quando Dilma nem era sequer pré-candidata. Esta dado, inclusive, reforça a tese da armação: fizeram a coisa e ficaram esperando até o melhor momento para largar. Era a "arma secreta" dos demotucanos!

O tal contador que retirou a declaração de Verônica Serra é outra figura estranha: dizendo que não sabia para quem eram as cópias das declarações de renda , chegou a dizer num primeiro momento que os dados seriam utilizados para "prejudicar Serra", para depois se desmentir, dizendo que não sabia qual o uso que seria dado, "já que prestava serviços a diversos escritórios", mas crescentou que os pedidos das declarações vieram de Minas Gerais e de São Paulo. Afinal, sabe ou não sabe para quem eram as declarações? Agora, a mídia golpista está dizendo que ele foi filiado ao PT, mas o TRE informou que a filiação foi em 2003 e que agora sua situação de filiação partidária era "indefinida".

Mas a coisa mais ridícula feita pelos demotucanos até agora foi pedir a cassação da candidatura de Dilma no TSE, o qual rechaçou a pataquada dizendo que não há indícios de benefício da candidata do PT no caso. Qualquer estudande de Direito sabe que se não há a mínima prova do uso do uso ilícito dos dados, nenhum tribunal do mundo faria oputra coisa senão mandar a tucanada passear. Ou seja, nada de concreto contra Dilma e o PT, somente a tentativa sórdida de transformar mais esta armação em fato político.

É a velha tática da direita: inventar um fato, acusar sem provas e ficar batendo (e eles tem todos os jornalões e TVs para fazer isso) apostando no desgaste de Dilma. Mas agora não adianta mais, o trem apitou na curva e eles bem sabem disso. Basta ver as pesquisas feitas depois da "denúncia".